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quarta-feira, 20 de abril de 2011

EIKE É CALOTEIRO ?


(Dados do 247)

O geólogo João Carlos Cavalcanti  é dono de um patrimônio pessoal estimado em US$ 1,2 bi, 32 carros nas garagens de suas 10 casas, entre eles Ferrari, Porsche e Masserati, e dois jatinhos.
Filho de pai operário de estrada de ferro e mãe dona de casa, JC nasceu pobre em Brotas, no interior da Bahia, mas aos 26 anos já tinha feito seu primeiro milhão de dólares como geólogo.
“Hoje, o invisível me interessa muito mais do que o visível”. Espírita que psicografa mensagens vindas de outros planos de vida, homem que medita três horas a cada dia, ex-monge beneditino, JC, que não bebe álcool e não fuma, gosta de falar o que pensa, sem freios.
Em briga com Eike Batista, de quem teria R$ 22 milhões para receber, diz :
“Meu pai era humilde, o pai de Eike era ministro, mas hoje eu sou geólogo e ele não é formado em nada. Eu pago as minhas contas, ele não. Eu faço amigos, ele pratica bulliyng contra seus executivos. Meus projetos se viabilizam, mas os dele ficam só no IPO (abertura de capital em bolsa). Eike é o rei do IPO, um criador de bolhas”. 
Seguindo,disse: Em 2008, Eike vendeu a maior parte da mineradora MMX, então dona de duas grandes reservas de minério de ferro em Minas, para a britânica Anglo American, por US$ 6,6 bilhões. “Ele enganou os gringos. Anunciou que as minas tinham 500 milhões de toneladas de minério de ferro, mas já sabe que o volume total não vai passar de 200 milhões de toneladas”, calcula JC. “Isso é insuficiente para viabilizar um investimento de classe internacional, como os ingleses fizeram. Acho que eles se arrependeram”. “O sonho do Eike é o pesadelo dos outros”, diverte-se o geólogo.
Aos 62 anos, JC exibe um currículo que inclui a descoberta de 13 grandes reservas minerais no subsolo do Brasil. Níquel, cobre, calcário, minério de ferro, dolomita e ouro, em grandes quantidades.
É o próprio geólogo quem faz as principais buscas por novas minas. JC tem uma equipe de mais de 20 geólogos na sua empresa World Mineral Resoucers, usa aviões para o levantamento geofísico das áreas em vista e trabalha sobre imagens de satélite, mas não abre mão de ir a campo. “A paleta, um martelo, bússola, cavalo e jegue são as minhas ferramentas principais”, diz ele. “Não abro mão de explorar pessoalmente o mato para descobrir novas riquezas”. No momento, três das minas que ele descobriu começam a entrar em processo de produção. Na Bahia, onde é sócio de um grupo indiano, ligado à família Mittal, na empresa Bahia Mineração, uma mina capaz de produzir 20 milhões de toneladas de ferro por ano inicia sua produção em 2012. Entre o norte de Minas Gerais e o sul da Bahia, JC está com a Votorantim Novos Negócios na exploração de outra mina, com potencial para 30 milhões de toneladas de ferro por ano. E no Piauí, em parceria com o grupo Opportunity, ele acredita que em breve será iniciada a exploração comercial de uma lavra com capacidade total de retirada de 800 milhões de toneladas de minério de ferro. “As encomendas que o mercado me faz, eu entrego; o Eike, não. Ele não gosta de cumprir o combinado

ER (dados do 247)



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