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segunda-feira, 7 de março de 2011

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(Erlich - El País)

Um comentário:

Wartão disse...

Petróleo vermelho e a cruzada às avessas

A ONU e todos os países esqueceram os milhares de mortos que o general Kadafi assassinou ao longo das décadas passadas e deram-lhe o reconhecimento de chefe de Estado.
Mesmos os grandes órgãos e países se esquecem de estudar a história e aprender com seus erros. O mundo deixou Napoleão invadir a Europa e assassinar seus opositores. O mundo permitiu que o louco de Hitler se tornasse chefe de Estado e aparelhasse a Alemanha, mesmo sendo proíbido pelas contas da primeira guerra mundial. E a ONU e os demais países estão deixando loucos assumirem ditaduras sob o pretexto de que os países têm que ter liberdade de escolha.
É verdade, ninguém deve interferir em outro país, desde que a escolha não tenha sido de forma sangrenta e ditatorial. A ONU foi criada para isso e por isso.
Quando aconteceu a crise do Petróleo em 1979,todos os países pobres sofreram e perderam com uma recessão violenta. Só houve uma tomada de posição quando a recessão bateu em New York e os EUA resolveram fazer algo contra o preço alto do petróleo.
Poucos se lembram, mas no Brasil os postos de gasolina fechavam a partir das 9 horas da noite de sexta-feira e só abriam as 8h da manhã de segunda-feira. Sábados, domingos e feriados, nem pensar.
Os xeques e ditadores árabes sempre gostaram de confusões, pois com a subida do preço do petróleo eles embolsavam estratosféricas quantias de dinheiro.
O mais provável é que estamos numa trajetória altista dos preços devido aos acontecimentos. Se Kadafi for morto, poderemos atingir os US$85 . Se Kadafi durar mais tempo, o erro de 5% dessa previsão será batido e teremos um preço do petróleo muito mais alto do que os US$106.
O triste de tudo é que vamos estar comprando petróleo nos próximos dias, não com sua cor natural e textura marron escura, mas coberto de SANGUE E ÓDIO de quem sobreviver.
A incerteza não é ruim, mas sim a certeza de que os atos incertos vão dominar os próximos tempos.

Texto extraido do Google.