Os olhos do mundo todo estão voltados para o Japão. Imagens inundam os noticiários das tvs. Impressionantes cenas de destruição.
Lamentavelmente a situação ainda pode se agravar.
Deu no jornal espanhol El País às 03:00 horas da manhã já de segunda-feira (23:00 horas de domingo no Brasil):
"Depois de detetar uma nova subida nos níveis de radiação, o governo japonês, através do Ministro Naoto Kan, admitiu que é extremamente alarmante o estado da Central Nuclear de Fukushima. Teme-se pela fusão do núcleo de um dos reatores, com consequências imprevisíveis. Pela televisão, o Ministro dirigiu-se ao povo pedindo união. Segundo ele, é a pior crise enfrentada pelo país desde o final da 2ª Guerra Mundial.
O momento é de preocupação com o povo japonês. Mas é inevitável não se lembrar (embora o momento não seja o adequado), das incoerências dos homens, que hoje se empenham para evitar uma catástrofe nuclear.
Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, foram lançadas respectivamente sobre Hiroshima e Nagasaki, duas bombas atômicas que varreram do mapa as duas cidades, provocando mais de 300.000 mortes.
Como disse Thomas Hobbes, filósofo inglês: "o homem é o lobo do homem".
ER
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