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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

SANTO ANTONIO - TENENTE CORONEL

Fato que muitos desconheciam e foi lembrado pelo Carlos Heitor Cony, na Folha, mencionando um livro escrito pelo ex-ministro José Carlos Macedo Soares.
Santo Antonio era português e faleceu em Pádua, Itália, em 1231.
Além das patentes militares conseguidas em Portugal, foi membro das forças armadas brasileiras, recebendo soldos (alguém recebia). Na Bahia chegou a Tenente Coronel, em Goiás a Capitão e em São Paulo foi Coronel.
Major em Santa Catarina, Tenente Coronel no Rio de Janeiro e Capitão em Minas Gerais.
Na Paraíba ficou só como soldado raso.
As patentes foram cassadas com o advento da República.

Leiam:

Em Portugal, sua terra natal, e em outros países de língua portuguesa, a devoção ao santo atingiu tal intensidade que era invocado mormente em ocasiões de batalhas e guerras. Com isso, mereceu ser promovido a soldado, intervindo em 1595, e a Capitão internido da Fortaleza da Barra (Salvador-Bahia) pelo governador da época D. Rodrigo da Costa, em 16 de julho de 1705. Dom João V, em carta régia de 7 de abril de 1707, confirma a promoção a capitão internido.
Mais tarde, o príncipe regente, Dom João, futuro rei Dom João VI, por decreto de 13 de setembro de 1810 e carta patente de 4 de fevereiro de 1811 promove o santo ao posto de Sargento-mór, por atribuir à intercessão do santo a proteção celeste recebida, abençoando seus esforços para “salvar a Monarchia da grande e difícil crise” a que esteve exposta, durante as invasões francesas em Portugal.
Finalmente, aos 25 de dezembro de 1814, Dom João, ainda Príncipe Regente, assinou no Palácio da Real Fazenda de Santa Cruz (Rio de Janeiro) um decreto promovendo o Sargento-mór Santo Antônio ao posto de Tenente-Coronel de Infantaria.
Em 22 de outubro de 1816 é expedida a carta patente da promoção do Santo a tenente-coronel já assinada pelo Rei Dom João VI. Ei-la:
“Dom João por graça de Deos Rei do Reino Unido de Portugal e do Brazil, e Algarves d’aquem e d’alem Mar, em Africa Senhor de Guiné e da Conquista, Navegação, Commercio d’Ethiópia, Arabia, Persia e de Índia etc. “Faço Saber aos que esta Minha Carta Patente virem: Que tendo por Decreto de treze de setembro de mil oitocentos e dez concedido a patente de Sargento Mór ao Glorioso Santo António, que se venera na Cidade da Bahia, e a quem o Povo da mesma Cidade Consagra a mais viva Devoção: Sou ora servido elevá-lo ao Posto de Tenente Coronel de Infantaria, cujo soldo lhe será pago na mesma forma que até aqui o tem sido da anterior. Pelo Que mando ao Conde dos Arcos, Governador e Capitão General da dita Capitania, que assim o tenha entendido, e o soldo se lhe assentará nos Livros a que pertencer para lhe ser pago aos seus tempos devidos. Em firmeza do que lhe mandei passar a presente por mim Assignada e Sellada com o Sello Grande de Minhas Armas. Dada na Cidade do Rio de Janeiro aos vinte e dois dias do mez de Outubro do Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e dezasseis, (a) - El Rey João R.”.

ER

2 comentários:

Anônimo disse...

" Dar pérolas aos porcos é o que ocorre quando uma virtude como a generosidade é outorgada a pessoas que não a merecem. Elas, além de não valorizar as pérolas, ficariam com fome e se voltariam contra você."

Anônimo disse...

Uma interessante contribuição do internauta Alex A. Borges.

"Quanto ao motivo pelo qual Santo Antônio é considerado patrono dos namorados ou santo casamenteiro, o que sei é que se deve ao seguinte caso: "Em Nápoles, havia uma moça muito bonita, cuja família não podia pagar o dote para ela se casar. Certa vez, a moça - ajoelhada aos pés da imagem de Santo Antônio - pediu com fé a ajuda do Santo que, milagrosamente, lhe entregou um bilhete e disse para entregá-lo a um determinado comerciante. No bilhete, ele pedia ao comerciante que desse a ela moedas de prata equivalentes ao peso do papel. O comerciante não se importou, achando que o peso daquela folhinha era insignificante. Mas, para sua surpresa, foram necessários 400 escudos da prata para que a balança atingisse o equilíbrio. Foi nesse momento que o comerciante se recordou que outrora havia prometido 400 escudos de prata ao Santo, e nunca havia cumprido a promessa. Santo Antônio, então, viera fazer a cobrança daquele modo maravilhoso. A jovem moça pôde, assim, casar-se de acordo com o costume da época e, a partir daí, Santo Antônio recebeu - entre outras atribuíções - a de "O Santo Casamenteiro"."

Ele também ajudava os pobres e distribuía alimentos aos que passavam fome. É por isso que em vários lugares existe o costume dos seus devotos distribuirem alimentos e pães para ajudar os mais carentes.

ORAÇÃO PARA QUE NÃO FALTE O PÃO

Santo Antônio, amigo dos pobres,peço-te a graça de nunca faltar pão e alimento em nossa mesa.Prometo-lhe, por minha vez, olhar sempre para os mais necessitados,repartindo com eles o pão que nos mandares, através do trabalho honesto. Amém.

Mabeth 1