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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

NUVENS NEGRAS


Ouvi hoje um grande trecho do programa "Itajubá Notícias" na Futura FM. Os jornalistas Júlio Anselmo e Ângela Collares trataram das perspectivas de Itajubá para 2011.
A coisa foi "braba". Só escaparam o Juiz Willis Vilas Boas (que fez um esclarecimento por telefone) e o Renato da Mineira.
O Reitor Renato Nunes, pelo que entendi, está condenado a guilhotina. O Prefeito Jorge dificilmente escapará da cadeira elétrica.
Tudo porém será salvo se colocarem nas entradas da cidade placas identificando o município. 
O bom da democracia é isso: os críticos não estão isentos de crítica.
Já que a questão foi muito comentada, registro: São de fundamental importância os que aqui aportaram e contribuem com suas atuações para o nosso desenvolvimento. Tenho certeza que aprenderam a amar nossa terrinha. Talvez até igual, mas não mais dos que aqui nasceram. Igual ficaria mais justo. 

ER   

8 comentários:

Anônimo disse...

Lamentavel que uma emissora de rádio, dita cultural, dê precioso tempo a personagens tão caricatos e vazios. Gargalhadas, falta de respeito, nariz empinado, e absoluto "eu sei de tudo e vcs não sabem nada".

Liberdade de expresão é item fundamental na democracia, mas tem hora ....

Ass: Observador

WARTÃO disse...

Zezinho, como V. sabe, eu não sou itajubense de nascimento, mas sou itajubense por adoção, portanto resolvi mandar esse comentário:

Fiquei pensando outro dia: o que faz com que a gente ame uma cidade?
Penso que é assim como o lar da gente. Aprendemos que tem um cheiro especial, que só de sentir já relaxa o corpo. Quando a gente vai chegando perto, a emoção acalma, se alegra e começa a cantar.
Nossa vida, entrelaçada com memórias de ruas e janelas, se torna intimamente ligada ao que acontece no pulsar das histórias. Aos antepassados enviamos gratidão, conservando importantes aprendizados. Aos descendentes, reservamos nossos sonhos mais profundos de uma vida digna, justa e feliz.
Amamos uma cidade não porque ela é famosa, universitária, pequena, cosmopolita, conservadora, moderna, calma, bonita, turística, industrial, limpa ou qualquer outro adjetivo que se possa imaginar. Amamos simplesmente porque aprendemos a nos sentir parte dela.
Amamos...
Porque a vida das calçadas é também a vida da gente...
Porque respiramos o mesmo ar...
Porque nos importamos com o que lhe possa acontecer...
Porque queremos ver as crianças crescerem saudáveis...
Porque nos sentimos singelamente orgulhosos quando a elogiam...
Porque pudemos escrever nossa história nas páginas de suas ruas.
Porque cultivamos amizades e apreços sem preço...
Porque nosso álbum está cheio de fotos de momentos inesquecíveis...
Porque ela nos oferece o que precisamos...
Porque sentimos gratidão...

Amamos uma cidade como amamos o nosso lar. Sem raízes, perdemos a história. Sem asas, perdemos os sonhos. Uma cidade que nos acolhe é assim, oferece tudo isso.
Penso que para aprender a amar uma cidade, temos que primeiramente amar o nosso lar. Saber quem somos. Ter um compromisso com nossa própria vida. Saber que nossas ações importam. Compreender que somos energia em movimento, e que afetamos positiva ou negativamente qualquer ser vivo ao nosso redor. Diante dessa consciência, sabemos que podemos escolher onde, como e porque viver.
Amar uma cidade não tem nada a ver com ter nascido nela. Porque a vida é feita de escolhas. Podemos escolher sair ou ficar em busca do que nos chama. O que importa mesmo é ouvir o chamado. O que importa mesmo é não fazer da vida uma sucessão de dias repetitivos e sem graça, culpando a cidade por não oferecer o que deveria. Isso não tem nada a ver com a cidade, isso tem a ver com o que somos.
Assim, aprendemos a amar uma cidade não pelo que ela é, mas pelo percurso do nosso caminhar. E não existe regra para o amor. Ele simplesmente acontece, de qualquer jeito e sem avisar. Mas a gente sabe quando ele bate à nossa porta.
Portanto, sabemos exatamente quando amamos uma cidade.
É o que eu sinto com relação a Itajubá.
Abs.

Anônimo disse...

Itajubá não tem radio....cada uma é tendenciosa e defende sua turma....até nisso não ha união.....

Júlio Anselmo disse...

Camarada,

Uma das primeiras lições que aprendi de meu pai, Vicente é que antes de abrir a boca você deve se identificar, antes de dar sua opinião você precisa analisar o cenário e antes de brigar você precisa entender os motivos da provocação. Pois bem, vamos por parte:

1. Já que é tão bom em criticar e determinar comportamentos alheios, seja maduro e identifique-se;
2. Liberdade de expressão é abrir um canal de comunicação a que todos têm acesso sem nenhum tipo de censura;
3. O que alguns medíocres chamam de tendencioso eu entendo como postura.

Também não sou itajubense e tenho o maior orgulho de viver aqui, só não consigo admitir os "nativos" falando mal da cidade em todas as esquinas. A cidade precisa de marketing saudável e não de depreciação. As críticas que faço no ar é para ver se as coisas começam a acontecer de fato, já se foram dois anos de mandato e nada, cada dia um buraco novo, uma demissão dos masi preparados ou uma retaliação desnecessária.
É uma pena Itajubá merece mais.

Júlio Anselmo

Edson Riera disse...

Júlio,

Não sei se você se referiu ao zelador ou ao Anônimo. De qualquer forma, opiniões divergentes sempre irão existir. De mais de dez comentários recebidos sobre a postagem, foram publicados três ou quatro. Os outros não foram censurados, foram moderados.
Temos que nos acostumar aos novos tempos.
edson

Anônimo disse...

É, acho realmente que minha postagem não foi em vão, o tom da resposta do Sr. Julio Anselmo confirma totalmente minha opinião.

O poder na mão de quem não saber usa-lo é realmente um grande problema.

Sr. Julio estou mais perto de você do que pode imaginar, e sei bem o que quiz dizer com "As críticas que faço no ar é para ver se as coisas começam a acontecer de fato.."

Ass; Observador

Célia Rennó disse...

Zezinho Riêra, quando leio alguma coisa a respeito de rádio, me inquieto muito porque é um ambiente em que transitei por bom tempo, convivendo com todas as dores e delícias de mexer em caixas de vespas. Tenho ouvido um pouco do que se fala nas rádios de Itajubá e, sem entrar nos conteúdos abordados, penso que está faltando um pouco de 'sobriedade' no trato da informação. Não achei palavra mais adequada, mas acho que sobra muita coisa e o prejuízo é da informação e, por consequência, de quem quer ouvi-la. Sobram palpites, sobram preconceitos, sobram ironias, sobram subjetividades e outras coisas mais. É possível sim fazer rádio sem parecer ser um partido político.

Edson Riera disse...

Célia,

Concordo inteiramente contigo. A Futura tinha tudo para ocupar esse espaço. Começou muito bem, mas por razões, com certeza, políticas, foi levada a atuar como oposição. Brincar e ironizar exige uma medição continua. Um pouquinho a mais ou a menos, perde-se o valor.

Corro sempre o risco, nesse simples blog.

edson