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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ESTÁ MOLE PRÁ CHOVER

Não sou saudosista, quer dizer, não muito. Antigamente acontecia todo um cerimonial para cair uma chuva. Três dias antes o céu começava a ficar diferente. Nos finais de tarde aparecia um ventinho meio chato. Lá pelo quarto dia começava a cair água.
Numa época do ano, fininha e persistente. No verão, já chegava de baciada, com relâmpagos e trovões.
Hoje, não só aqui como em todo o mundo, as coisas estão viradas.
Em Itajubá, desde dezembro, está impressionante. Você desce do carro correndo da chuva e ao abrir a janela da casa depara com o sol.
Coloca-se roupas para secar e em poucos minutos nova correria para recolher. Já está acontecendo de cumprimentarmos os conhecidos, vamos dizes assim, mais de perto, e sentir o "perfume" de roupas secas meio que às pressas.
Não sou ambientalista, mas por ação dos homens não temos mais estações definidas (e nem roupas sem cheiro de molhado).

ER  

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