Deu ontem no jornal espanhol El País.
Será que os nossos Anonymous participam do grupo?
Uma legião de internautas se mobiliza na rede. Se fazem chamar de Anonymous e dizem lutar pela transparência, pela liberdade de expressão e pelos direitos humanos. Não mostram a cara e nem tem líderes. É um movimento libertário.
Este o seu lema: "Somos uma legião, não perdoamos, não esquecemos, esperamos." Assim é como encerram seus comunicados. Este movimento sem líderes e sem portavozes, com voz porém sem cara. Ou melhor, com máscara do anarquista revolucionário de V de Vingança, novela que inspirou o filme protagonizado por Natalie Portman e Hugo Weaving em 2006. A´máscara foi convertida em símbolo do movimento.
"Não somos membros de nenhum grupo político, não somos políticos, somos ativistas. Nos ofenderíamos se nos ligassem a qualquer corrente política." Entender o universo Anonymous não é coisa fácil, o fenômeno é o perfeito reflexo de um mundo novo no qual vivemos, de uma nova sociedade que está nascendo a raiz da revolução digital.
Nem todos os membros dos Anonymous são hackers, a maioria são ciberativistas que participam de conversação online e, ocasionalmente, participam de protestos nas ruas.
Qualquer Anonymous que queira se destacar é afastado pelo resto da comunidade. Assim ocorreu em Londres em dezembro com Coldblood, um Anonymous que deu a cara perante a imprensa nos dias do processo de Assange (Wikileaks): "Coldblood foi condenado ao ostracismo", confirma Hamster, membro dos Anonymous desde 2008.
Na semana passada os Anonymous colocaram em colapso os sites oficiais da Tunísia. Na última segunda-feira tomaram via web, o partido irlandês Fine Gael. Atacaram a SGAE e os partidos políticos espanhóis. Há um mês atacaram o Visa, Mastercard, PayPal e Amazon, devido a posição tomada por essas empresas, com relação ao Wikileaks.
Querem saber mais:
ER
2 comentários:
Precisamos chamar esta turma pra acabar com estes caras que não gostam dos Anonimos....Cuidado!! Isso é um perigo que começa a rondar....
"Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos.
Sem memória não existimos sem responsabilidade talvez não mereçamos existir".
José Saramago-escritor português - Premio Nobel de Literartura em 1988
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