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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

NUM FLASH !

Do Fernando Moreira w Noblat

A vida passa rápido, não é mesmo? Um pai dedicado fez um vídeo em que isso pode ser percebido facilmente. Durante dez anos, religiosamente, todos os dias, ele fotografou a filha Natalie - praticamente na mesma posição. Depois, juntou as imagens, criou uma passagem acelerada do tempo, e publicou no YouTube. O vídeo se tornou um hit: mais de 830 mil exibições.





ER


PARA SEMPRE

Do mestre Drumond, enviado pelo Wellington Etrusco.

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.


Carlos Drummond de Andrade

FRASE ABOBRINHA DO DIA

" O PMDB estava louco para mudar a imagem.  Mudou, antes era fisiológico e esperto, agora é fisiológico e bobo."

(Dirigente do PMDB sobre a participação no governo Dilma)

DESASTRE POLÍTICO

Desde o início da campanha pré-eleitoral o assunto vinha sendo abordado no "viver é perigoso", recebendo muitos comentários. Na última terça-feira a questão veio à tona.
Foi divulgado ofiicialmente pelo PT mineiro um documento em que classifica as eleições deste ano como "desastre político".
A resolução é decorrente do racha do partido no Estado, que, durante a pré-campanha, sofreu intervenção direta do Diretório Nacional para que apoiasse a candidatura derrotada de Hélio Costa ao governo.
O documento foi aprovado por unanimidade em reunião do Diretório Estadual do PT-MG, no último sábado.
O texto faz críticas ao Hélio Costa, ao candidato derrotado ao Senado Fernando Pimentel, a desunião do pardido e até aos eleitores mineiros, chamados de conservadores. Afirma ainda que o PT nacional "impôs" o apoio a Hélio Costa e reclamam do perfil desgastado do ex-ministro de Lula.
O marketing da campanha, comandado pelo publicitário Duda Mendonça, foi chamado de "nave sem rumo", descolada da realidade do Estado.

(Dados Folha)

Blog: Estamos falando de Minas e independente de não apoiarmos o PT, politicamente foi ruim para Minas. O nosso destino tem que ser definido pelos mineiros.

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PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

ELES DISSERAM...


"Existe no coração do homem um vazio exatamente do tamanho de Deus."

( Fiodor Dostoiévski )

PROCURANDO WALLY

                                                                               
AVENIDA PAULISTA - 7/12/2010 - 20:00 HORAS - POR AÍ SEGUE O ZELADOR




IPAD - OBJETO DE DESEJO NATALINO

VIDA DE ARTISTA

NOEL ROSA

Dia 11 de dezembro, próximo sábado, comemora-se o centenário de nascimento do gênio Noel Rosa.
Noel Rosa foi um dos poucos artistas geniais de nossa música popular.
Durante apenas sete anos, dos 19 aos 26 anos, Noel compôs e deixou registradas 250 músicas, onde criticou, elogiou, fez gozações e deixou marcados para nossa história cultural inúmeros aspectos de nossa sociedade, especialmente a carioca do século passado. Apenas Chico Buarque pode ser comparado a Noel Rosa.
Foi um dos mais importantes, profícuos e eficazes compositores da música popular brasileira.
Noel de Medeiros Rosa nasceu em 11/12/1910, em Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Sua mãe teve um parto difícil pois Noel teve que ser tirado a forceps, o que causou fratura em seu maxilar, fato que o prejudicou por toda vida, apesar de ter feito algumas cirurgias mas sem muito sucesso. Noel foi alfabetizado pela mãe, Marta de Azevedo, que era professora. Aos 13 anos começou a tocar bandolim de ouvido e violão que aprendeu com o pai Manuel Medeiros Rosa. Apaixonado por música, conheceu o grande compositor Sinhô de quem se tornou admirador, fato que muito o influenciou a gostar de música.
Em 1929, um grupo de amigos de Vila Isabel e alunos do Colégio Batista, Almirante, Braguinha, Alvinho e Henrique Brito formaram um grupo musical, o Flor do Tempo, que se apresentava em festinhas locais. Pouco depois, esse grupo foi reformulado mudando o nome para Bando dos Tangarás, com a inclusão de Noel Rosa. Daí em diante Noel dedicou-se com afinco e exclusivamente à música, compondo e gravando.
Noel compunha tanto letras como músicas, sendo muito versátil e tendo enorme sensibilidade e competência para captar e colocar em versos suas críticas à sociedade carioca da época. Os maiores sucessos de Noel foram: "Feitio de Oração", "Feitiço da Vila", "Pra que mentir", "Só pode ser você", "Quantos beijos", "Cem mil Réis", "Conversa de Botequim" estas com o músico paulista Vadico, "Pastorinhas" com Braguinha, "Último desejo", "Até amanhã", "Com que roupa ?", "De babado", "Fita amarela", "Gago apaixonado", "Palpite infeliz" e muitas outras. Noel conseguiu com fina ironia e muita sensibilidade retratar em versos e músicas as principais características populares do Rio de Janeiro do início do século passado.
Segundo o crítico musical João Máximo "Noel pode não ter sido o melhor compositor da Época de Ouro da MPB (1930 - 1945) mas foi o mais importante. A transformação que Noel empreendeu diz respeito à lírica da canção popular. Antes, a letra coloquial, anedótica, debochada, satírica, confinava-se aos limites da canção carnavelesca. As letras "sérias" principalmente as de cunho romântico, perdiam-se em preciosismos, em imagens parnasianas, em exageros poéticos. Foi Noel Rosa quem demonstrou que tudo cabe numa canção "séria", ainda que haja lugar também para a crítica e o humor irreverentes".
Noel largou o curso de medicina no terceiro ano para se dedicar à música. Noel fazia tanto letras como músicas. Foi sem dúvida o compositor brasileiro mais fértil ao retratar a sociedade brasileira dos anos 20 e 30. Foi o primeiro compositor branco de classe média a "subir" o morro e compor juntamente com "as orígens" do samba. Noel deixou cerca de 250 músicas e faleceu em 4/5/1936 com apenas 26 anos.

Dárcio Fragoso/ Alfredo Junta


FESTA BIZARRA

Paulo Nogueira descreveu legal. O assunto já é passado, mas é bom registrar.

O melhor retrato do futebol brasileiro foi a festa de premiação dos melhores do campeonato realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Uma comédia.
Primeiro, uma platéia que parecia estar na arquibancada, e bêbada, e não numa cerimônia de suposto congraçamento. Civiidade zero. Ronaldo teve que dizer no palco aos torcedores do Fluminense – ridiculamente vestidos com o uniforme tricolor quando até os jogadores estavam em trajes decentes — que você pode torcer por um time sem odiar os demais.
Depois, Lula sem nenhuma cerimônia ao lado de um homem que há poucos dias foi acusado pela seriíssima de receber propinas milionárias: Ricardo Teixeira, presidente da CBF. Ninguém aconselhou Lula a tomar cuidado em não associar sua imagem à de Teixeira?
Finalmente o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. Sem dar a mínima atenção para as regras ele apanhou um microfone que não era para ele e disse uma verdade inconveniente e inoportuna. Elipticamente, Sanchez lembrou que o Fluminense, rebaixado no passado, só voltou à Primeira Divisão por uma virada de tapete. Sanchez falou a coisa certa na hora errada.
Compare a festa da CBF com a que a Fifa costuma fazer para premiar os melhores jogadores da Europa. Tente achar na platéia torcedor que berra e vaia. Veja se algum cartola fala na marra como Sanchez. Veja se encontra apresentadores tão despreparados, vítimas do próprio improviso em seu desenfreado sotaque carioca?
Será que não dá para pegar uns vídeos das festas da Fifa para aprender? Temos que mostrar, mesmo numa festa, que estamos 20 ou 30 anos atrasados?
Para coroar a comédia, só faltou o presidente do Fluminense pegar à força o microfone, como seu colega corintiano, e fazer um agradecimento público ao São Paulo e ao Palmeiras.

Paulo Nogueira




GIVE PEACE A CHANCE

FRASE DO DIA


 "O senhor...Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando." 

Guimarães Rosa (enviada pela Célia Rennó)