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domingo, 28 de novembro de 2010

NÃO FUI COM A CARA...

Fulano tem cara de ruim, comentamos. Na maioria das vezes erramos. Existem porém indícios impressionantes.
O "elemento" da foto ao lado, foi o sujeito mais temido da Alemanha Oriental, que existiu de 1945 até 1989, quando da derrubada do Muro de Berlim.
Erich Mielke, Chefe da Stasi, polícia secreta do governo comunista. Torturou e matou até não poder mais.
Dizia aos seus subordinados: - Quem não está conosco está contra nós. Executem. E, quando necessário, sem julgamento.
O seu método de tortura predileto era a interrupção do sono, por quanto tempo fosse preciso.
Morreu aos 92 anos num asilo para velhos.
Sobre o tema: A sua cara não enganava. Era um sujeito terrível.

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REFLEXÕES PARA O FUTURO

Em 1993, quando da comemoração dos seus 25 anos, a revista "Veja" presenteou os seus assinantes com um livreto contendo "reflexões para o futuro", com artigos de diversas personalidades. Ontem, dando uma geral na papelada, deparei com o livreto, dei uma olhada, e anotei trecho escrito pelo Zuenir Ventura. reparem só, 17 anos após.

"...Correndo por fora, existe uma camada geográfica e socialmente periférica, desvalorizada pela mídia, preocupação apenas de antropólogos e sociólogos e sempre vista com suspeição pela polícia. Esses milhares de jovens habitam a periferia das grandes cidades, formamdo um grupo literalmente marginal. Só no Rio, por exemplo, são quase 2 milhões reunindo-se todos os fins de semana para, à sua maneira, se manifestar numa furiosa comunhão feita sem palavras, de sons e gestos: os bailes funks. São conhecidos como funkeiros por causa da preferência musical, mas possuem características que reforçam um perfil de geração: inconformismo, identidade grupal, capacidade de mobilização e até uma visão particular do mundo. Admiram como heróis líderes do crime organizado, mais por desapreço  a todos os outros e menos por engajamento na violência, que cultuam  sobretudo simbolicamente, através de liturgias catárticas e semanais. Vestem-se com grifes caras, gostam de copiar o uniforme dos surfistas, que odeiam, e calçam Nike tipo Air. Não chegam a considerar os "caras pintadas" como inimigos, mas têm por eles um grande desprezo. quando se perguntou a um deles porque  seu grupo não tinha participado das passeatas pelo impeachment do presidente Collor, a resposta foi que isso era coisa de 'mauricinhos'.
Não se conhece dessas galeras nenhuma manifestação política do tipo convencional. nem assembléias, nem passeatas, nem protestos, apenas uma rebeldia vândala e anárquica, sem consciência política ou de classe. suas demonstrações ainda não foram codificadas. A mais importante ocorreu num domingo de 1992, quando o país se espantou com as imagens que viu na televisão. Era uma espécie de paródia de mau gosto das manifestações estudantis - uma antipasseata: o arrastão. O grupo de adolescentes que invadiu as praias da zona sul, espalhando o pânico, formava um comando de vanguarda com a mensagem da periferia. A expedição, mais lúcida que bélica, não chegou a provocar saques ou vítimas, mas um medo apocalíptico. a paranóia, a visão de uma tão aguardada invasão bárbara, transformou em ritual selvagem o que ainda era apenas coreografia da violência, diagrama de uma conquista possível, mas não imediata. Era a tomada de um território "inimigo", feita de maneira virtual e provisória, meio simbólica. como disse um dos participantes, de 16 anos, "nós só queria arrepiar os bacanas, mostrar que a praia não é só deles."
A questão para o Brasil em fase de sucessão geracional é saber se vamos continuar temendo a periferia como filho bastardo. Ela tem força real."

Zuenir Ventura 

FREUD EXPLICA

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

(Hiroshima)

PORQUE HOJE É DOMINGO


 A MOCIDADE

Alegra-te, jovem na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas. Afasta, pois do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade.

Eclesiastes 11: 9 a 10

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PIOR VAI CONTINUAR

Marcos Guterman - OESP

O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, ficará no cargo no futuro governo de Dilma Rousseff. Isso significa que será mantido um dos símbolos da “militância internacionalista do PT”, conforme as palavras de Valter Pomar, secretário de Relações Internacionais petista. Podemos esperar, portanto, que a política externa brasileira seguirá sendo ditada em larga medida por interesses partidários e ideológicos, sobretudo em sua militância antiamericana.

Em artigo publicado há um ano, que continua perfeitamente válido, Pomar explica que a presença de Garcia no governo, ao lado de Celso Amorim, fazia parte de um “movimento progressista realizado pelo conjunto do governo Lula, estando desde o início sob hegemonia de concepções fortemente críticas ao neoliberalismo e à hegemonia dos Estados Unidos”.

Ele encerra o artigo dizendo que, “objetivamente, a política externa do governo Lula faz o Brasil competir com os Estados Unidos” – e acrescenta, triunfante: “A competição com o Brasil possui imensa importância geopolítica e tem potencial para, no médio prazo, constituir-se em uma ameaça para os Estados Unidos”.

Blog: Será que não tem um amigo para dar um "toque" nesses caras e recomendar que saiam de fininho. Promovem um vexame atrás do outro.

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