Tive a honra de ser aluno de História do Brasil e Geral, do grande Professor Júlio dos Santos e também de sua filha, dona Girce. Aprendi principalmente a gostar de história e da maneira gostosa, e às vezes dramática, como discorria o grande mestre.
Me intrigava a quantidade de revoltas que ocorreram no Brasil. Quase não me lembro mais dos motivos que as levaram a acontecer, mas dos nomes não me esqueço.
Guerra dos Emboabas, dos Mascates, Revolução dos Alfaiates, Cabanagem, Sabinada, Balaiada, Praieira, Chibata, Vintém, etc. Quase todas tinham fundo ideológico e interesses prejudicados.
E agora esta semana infernal no Rio de Janeiro? Mais de cem carros incendiados, centenas de presos, dezenas de mortos, suspensão de aulas, comércio fechado. Provocou mais estragos que muitos dos movimentos citados acima e que fazem parte da história brasileira.
Ficará marcada como a semana incendiária? A semana negra, etc? Claro que não. Em janeiro, com o verão e a proximidade do carnaval, não se falará mais nisso.
É óbvio que estamos diante da banalização do crime.
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