Famosa nos anos 60. Point da Jovem Guarda. Dois carrões nacionais: o da esquerda e o da direita são Aero-Willys de anos diferentes. O da esquerda parece ser um modelo 1962 e o da direita é um modelo 66, também chamado de "o palácio sobre rodas". O do centro seria um Chevrolet importado.
Em 1963 o Brasil inteiro cantava com Ronnie Cord "Rua Augusta". Fico imaginando entrar naquela rua na velocidade cantada.
Como o Alfredo era contrabaixista do Conjunto " Os Dinâmicos" que tocava nas "jovens tardes paulistas de domingo", não duvido que o Alfredo da música seja o Junta.
Entrei na rua Augusta,
A cento e vinte por hora,
Botei a turma toda,
Do passeio prá fora.
Fiz curva em duas rodas,
Sem usar a busina,
Parei a quatro dedos da vitrine,
Legal...
Ai ai Johnny, ai ai Alfredo,
Quem é da nossa gangue,
Não tem medo.
Ai ai Johnny, ai ai Alfredo,
Quem é da nossa gangue,
Não tem medo.
Meu carro nao tem breque,
Não tem luz,
Não tem buzina.
Tem três carburadores,
Todos três envenenados.
Só para na subida,
Quando acaba a gasolina,
Só passa se tiver sinal fechado.
Ai ai Johnny, ai ai Alfredo,
Quem é da nossa gangue,
Não tem medo.
Ai ai Johnny, ai ai Alfredo,
Quem é da nossa gangue,
Não tem medo.
Toquei a centro e trinta,
Com destino a cidade.
No Anhangabau botei mais velocidade,
Com três pneus carecas,
Derrapando na raia,
Subi a galeria Prestes Maia
Tremendão...
Ai ai Johnny, ai ai Alfredo,
Quem é da nossa gangue,
Não tem medo.
Ai ai Johnny, ai ai Alfredo,
Quem é da nossa gangue,
Não tem medo.
Ai ai Johnny, ai ai Alfredo,
Quem é da nossa gangue,
Não tem medo.
Ai ai Johnny, ai ai Alfredo,
Quem é da nossa gangue,
Não tem medo
ER