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sábado, 13 de novembro de 2010

BEAU GESTE

Amigo Edson:

Sem interrogação. Com alívio. DE VERDADE.

Como posso convidá-lo, então, para conversarmos? A escolha é sua. Mas, continuo a insistir, apesar do mineirez que nunca dominarei como você: terei muita satisfação em poder conversar consigo na UNIFEI e, durante a conversa, beber um bom café. Aliás o convite estende-se a todos aqueles cidadãos e cidadãs, inclusive a todos os que se interessaram em postar os comentários sobre o assunto, que se dispuserem a conversar sobre a universidade, Itabira, consórcio,parque tecnológico, cidade, região, enfim.... DE VERDADE.

Com certeza teremos oportunidade de atualizar informações e verificar, in loco, o progresso do Parque. Que, ao contrário da sua opinião, que respeito mas com a qual não concordo, nunca foi nem será elitista. Será, somente um Parque Científico-Tecnológico. Que já tem mais de R$ 25 milhões de investimento na sua primeira fase dentro do Campus, mais de 30 patentes submetidas, 28 empresas incubadas, 7 empresas já graduadas e mais 6 que se graduarão agora em dezembro.

Ah! Para um anônimo: Nunca reclamei a paternidade de nada. Basta-me trabalhar com afinco e contribuir para viabilizar os projetos em que acredito. O resto é consequencia.

Abraços.
Renato Nunes

13 de novembro de 2010 21:59

Caro Prof. Renato,

Sua disposição e despreendimento não me causam surpresa. Irei contatar a Unifei e agendar uma visita.
As manifestações nos comentários mostram como o desenvolvimento da nossa Itajubá é preocupação de muitos.
Um abraço do amigo,

Edson Riera


FRASE DO DIA


ESTATUTO DO HOMEM

Artigo Final.

Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio,
e a sua morada será sempre
o coração do homem.

Thiago de Mello

MOÇA BONITA

MONICA VITTI

Maria Luisa Ceciarelli, simplesmente Monica Vitti, atriz italiana nascida em Roma, em 1931. Ficou conhecida principalmente pelos filmes de Michelangelo Antonioni. Sua única participação num filme de Hollywood foi no filme "Modesty Blaise".
Casou-se em 1995 com Roberto Russo e não teve filhos.
Moça bonita.

ER

CELG A DOENÇA E O REMÉDIO

CLÁUDIO SALES-OESP

O governo federal anunciou uma operação de socorro à Celg, estatal goiana de distribuição de energia elétrica, e escolheu tratar (muito mal) apenas o sintoma, ignorando as causas da doença. A proposta envolve solucionar um problema financeiro - o sintoma - sem endereçar os problemas de gestão ou uso político - a verdadeira causa da doença que acomete a estatal há décadas. É como se um paramédico recorresse à transfusão de sangue para salvar uma pessoa sem suturar a artéria aberta por onde o sangue se esvai.
A operação de "salvamento" anunciada pelo governo federal consiste num empréstimo subsidiado da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 3,7 bilhões para o Estado de Goiás. O empréstimo terá juros de 6% ao ano, prazo de 20 anos para pagar, com 2 anos de carência. Coisa de pai para filho.
Cerca de R$ 1,7 bilhão do empréstimo será usado para quitar dívidas do próprio Estado com a empresa e R$ 2 bilhões serão aportados ao capital da estatal. Com esses recursos a Celg poderá quitar suas dívidas relativas a tributos e encargos setoriais, recuperando o direito de reajustar suas tarifas, represadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Também está previsto que a Eletrobrás aportará R$ 140 milhões à Celg, o que elevará a participação da estatal federal para 6% do capital. Além disso, o plano prevê que a Eletrobrás terá direito a assento na diretoria da empresa goiana.
Os que participaram dessa "negociação" intramuros - entre uma estatal federal e uma estatal estadual - insistem em dizer que a operação "não tem nada de político", tachando o momento de fechamento do acordo financeiro - anunciado 18 dias antes do segundo turno das eleições presidenciais - como "coincidência".
Também seria "coincidência" o fato de, um dia após a assinatura do acordo, o partido do atual governador anunciar apoio formal a candidaturas ao governo do Estado de Goiás e à Presidência da República? É saudável lembrar que incluídos nos bilhões acima citados está previsto um repasse de cerca de R$ 700 milhões ao Estado de Goiás (75% do montante) e aos municípios goianos (os 25% restantes, ou R$ 175 milhões) a título de ICMS que não foi pago pela Celg aos cofres públicos. Uma montanha de dinheiro que pode ter sido usada para "incentivar" prefeitos de Goiás a atender aos ditames eleitorais do governo federal.
Essa operação de "salvamento" sofre dos mesmos vícios que levaram a Celg à sua grave situação financeira: interferência política. Essa intervenção não será o salvamento da estatal goiana, mas apenas outro capítulo na sua conturbada história, porque o que falta à Celg é uma gestão profissional e blindada de usos políticos.
Alguns poderão argumentar que a entrada da Eletrobrás na diretoria da estatal visa a esse objetivo. Tal argumento poderia ser verdadeiro, se a Eletrobrás não fosse vítima de problema idêntico.
As distribuidoras de energia elétrica geridas pela Eletrobrás (Amazonas Energia, Ceron, Eletroacre, Ceal, Cepisa e Boa Vista) são alvos históricos de interferência política e estão entre as que apresentam o pior desempenho no setor elétrico. Os seus custos operacionais superam em 36% o valor que a Aneel estabelece como razoável. E a rentabilidade dessas empresas, entre as mais baixas do setor, ameaça a própria sustentabilidade das concessionárias.
A solução deveria ser baseada num processo licitatório concorrencial para selecionar uma empresa, estatal ou privada, com competências profissionais de gestão para imprimir novo padrão à Celg. Um gestor profissional, sem vínculos políticos, selecionado por méritos, pode fazer com que a Celg volte a honrar suas obrigações com o Fisco, os consumidores e o crescimento da própria empresa.
A interferência política já custou bilhões à sociedade goiana e brasileira. E qualquer observador atento percebe que este pacote de socorro merece investigação do Tribunal Superior Eleitoral e dos Ministérios Público Federal e Estadual.

Presidente do Instituto Acende Brasil

PARC DES PRINCES


Nem tudo está perdido. O Professor Renato Nunes esclarece que a não realização da penúltima reunião do CODIT não se deu simplesmente por sua impossibilidade de comparecer. Segundo ele o motivo do adiamento foi outro.

Segue comentário do Magnífico Reitor.

Prezado amigo (?):

Você costuma ser uma pessoa bem informada! O seu comentário mordaz está baseado numa informação falsa! Que fiz questão de registrar a quem enviou a convocação para a reunião do CODIT em mensagem eletrônica, que se tiver interesse, lhe posso encaminhar. O motivo do adiamento foi outro. Mas será que isso importa? Talvez a versão do fato seja mais relevante e interessante.

A propósito, o tal de Parc des Princes, como você agora designa o Parque Cientifico-Tecnológico de Itajubá-Tecnópolis, teve a sua concepção iniciada em parceria com a Secretaria Municipal da qual você era titular na época. Lembra-se ??

Apareça lá pela UNIFEI para podermos beber um café e conversar sobre fatos e informações verdadeiras.
Comentando:

Prezado Amigo Prof. Renato,

Sem interrogação. Não tenho (de minha parte ) ex-amigos. A possível mordacidade  é característica de estilo. Tanto sua, quanto minha.
Realmente não tenho informações completas sobre o que acontece na minha cidade. Assuntos são tratados e definidos sem o conhecimento dos que, eventualmente, poderiam num primeiro momento contestá-los. A portas fechadas.

Parc des Princes, no fundo acaba sendo um elogio, talvez um pouco irônico, mas é. No Projeto de Desenvolvimento original, do qual tive a honra de participar ao seu lado, como o primeiro secretário de Ciência e Tecnologia do municipio, o conceito era outro.
De forma resumida, um dos motivos, além do político, que levou a desaceleração do projeto, foi o distanciamento existente com relação a população.
Virou como tudo parece repetir, extraordinariamente elitista.
Penso assim, até que consigam me convencer do contrário.
Caro Reitor, em mineirez, que possivelmente o Professor não domine ainda, " passar lá uma hora para tomar um café"´, significa um desconvite e não abertura para conversas falando de coisas verdadeiras.
Entenda que o "viver é perigoso", mesmo de forma amadora, já presta um pequeno serviço à comunidade. Questiona sem ofender quem quer que seja.
E para muitos, nunca pode ser o seu caso, questionar significa ofender.

Ficamos felizes com sua manifestação.

Abraço,

Edson Riera


   

















É DISCO QUE EU GOSTO



LEONARD COHEN

Primeiro escritor e depois compositor e cantor. Tudo com enorme sucesso. Canadense de 1934 lançou seu primeiro livro em 1956. Em 1961 conseguiu fama internacional. Somente em 1966 voltou-se para a música. Respeitadíssimo nos EUA e em todo meio musical. Carrega uma depressão constante desde menino. Durante uma época deixou tudo foi para um mosteiro budista e chegou a ser ordenado monge. Voltou ao vida normal depois de uns tempos. Estilo sombrio e marcante.
Nome importante da música.
Ouçam "Dance Me to the End Of Love"

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EU VOS ABRAÇO, MILHÕES

"Eu vos abraço, milhões". É um verso do poeta alemão Friedrich Schiller. Um lutador pelos ideais de liberdade e justiça no século dezoito. Seu poema "Ode a Alegria", de onde foi extraído o verso, inspirou a Nona Sinfonia de Beethoven.

É o nome do livro de Moacyr Scliar, que conta a historia de um jovem humilde do interior do Rio Grande do Sul, que apaixonado pelo comunismo viaja para o Rio de Janeiro (em 1929) para encontrar o grande líder Astrogildo Pereira.

Muito bom. É livro para se ler numa sentada. Editora Companhia das Letras, com 255 páginas.

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TRECHO DE CARTA AO NETO

Caro neto,

"...Só sei que recordar é bom, e é das poucas possibilidades que me restam, de modo que recordo. É uma espécie de exercício emocional, é um estímulo para os meus cansados neurônios, mas é sobretudo um prazer. Um prazer melancólico, decerto, mas um prazer, sim, resultante da facilidade com que evoco pessoas, acontecimentos, lugares, uma facilidade que às vezes surpreende a mim próprio. Para alguns, mesmo não muito velhos, o rio da memória é um curso de água barrenta que flui, lento e ominoso, trazendo destroços, detritos, cadáveres, resto disso ou daquilo; para mim, não: é uma vigorosa corrente de água límpida e fresca. Dos barquinhos que nela alegres navegam, lembranças, às vezes melancólicas, mas em geral risonhas, acenam-me, gentis, amistosas. Estou falando, claro, de memórias remotas, daquelas que estão ligadas à minha juventude. As coisas do cotidiano, eu as esqueço com a maior facilidade. Esqueço de apagar a luz, esqueço onde larguei o relógio, esqueço de dar descarga no vaso sanitário, esqueço até os nomes das pessoas da casa geriátrica onde resido - por opção minha, devo dizer: meus filhos prefeririam que eu continuasse no apartamento, ou então que fosse morar com eles, coisa que recusei: não quero dar trabalho a ninguém..."

(Moacyr Scliar - Trecho do "Eu vos abraço, milhões")

POR POUCO