Interessante a edição do Jornal "O Sul de Minas" da semana, a começar pelo comentário de Luís Antonio Santiago. Mas os números revelados pelas urnas itajubenses são, no mínimo, tristes.
Papo furado esse que Itajubá elegeu um Deputado Estadual. Se somados os votos de todos os candidatos com domicílio eleitoral na cidade, ou seja: Chico, Ulisses, Celso Teixeira, Laudelino, Bala e Dr. Luiz Fernando, teríamos 36.553 votos. Insuficiente para eleger qualquer um deles.
Pasmem, mas 290 (duzentos e noventa) nomes foram votados em Itajubá. Ulisses Gomes, com méritos, conseguiu 30.302 votos fora da sua cidade (10.963 na cidade). Segundo ele próprio, trabalhou em 86 cidades, por seis anos, tendo rodado só com o seu carro, 71.000 km.
Tudo bem, são normais e justificados os votos nos candidatos regionais, como Dalmo (1.978 votos), que sempre está presente na cidade.
A grosso modo, 18.000 votos foram atirados ao vento, embora seja inerente a democracia.
Não elegemos ninguém. Ajudamos, quase modestamente, a eleger um.
Por outro lado, embora pareça incoerente, em termos municipais, foi muito boa a votação de Chico (18.015 votos), consolidando sua posição como grande nome político na cidade. Deveria ser mais reconhecido por isso.
Em termos do Chico, Itajubá cumpriu o seu papel. O candidato foi prejudicado, aparentemente, por não ter reciprocidade na parceria com o "seu federal" (Dimas Fabiano - 10.540 votos na cidade) fora do município. No mais, foi óbvio que os recursos materiais para o Chico foram escassos.
Poderia ser diferente.
A caravana segue.
ER