Escreveu o ex-ministro Maílson da Nóbrega, na Veja:
"...Disse um ministro que o PAC é a mola mestra da economia. Não é. O PAC representa apenas 0,6% do PIB. Equivaleria a dizer que o motor de um automóvel faz decolar um jato.
Não há exemplo de país que tenha obtido êxito à base de obras públicas. Por isso, não se veem o presidente americano, o primeiro-ministro inglês ou qualquer líder do mundo desenvolvido cruzando céus e terras para inaugurar estradas, viadutos, escolas e outros empreendimentos públicos ou lançar pedras fundamentais.
O presidente Obama também viaja e discursa muito, mas não inaugura obras públicas. Participa de eventos de natureza institucional ou de repercussão nacional: a sanção de uma nova legislação financeira, o anúncio de uma estratégia para a saúde ou uma entrevista coletica à imprensa.
Se tivesse se dedicado a trabalhar mais por reformas intitucionais, Lula teria contribuído mais para o país do que fazendo comício em inaugurações. Uma função nobre do líder é provocar transformações, e não simplesmente fazer o que o eleitorado demanda, por razões culturais ou por informação deficiente. "
Blog: Já foi escrito aqui dezenas de vezes: desde sua posse, há mais de sete anos, o presidente Lula não desceu do palanque. Só se assustou com aquela vaia monumental no Maracanã. Reparem que em estádio de futebol ele não vai. Traumatizou.
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