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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

É DISCO QUE EU GOSTO

ALTEMAR DUTRA

Grande seresteiro e considerado o Rei do Bolero no Brasil. Fez muito sucesso com as composições de Evaldo Gouveia e Jair Amorim. Tomou o barco muito jovem ainda, aos 43 anos, quando em uma excursão artística em Nova York em 1893. Como ele próprio sugeriu no vídeo, vamos lembrá-lo com "Brigas".
Esta música foi relacionada como uma das 100 mais bonitas do Brasil, em levantamento efetuado por um renomado grupo de críticos musicais. É de 1966.

ER  

COMO DOIS E DOIS SÃO QUATRO

Ferreira Gullar

Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena
Como teus olhos são claros
E a tua pele, morena
Como é azul o oceano
E a lagoa, serena

Como um tempo de alegria
Por trás do terror me acena
E a noite carrega o dia
No seu colo de açucena

-Sei que dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena.

ER

CONSTATAÇÃO ÓBVIA

Pensem nisso independente de partidarismo, cores e gosto. 
O Serra para ser um bom Presidente da República teria que ser ele mesmo.
A Marina para ser uma boa Presidente da República teria que endurecer apenas um pouquinho.
A Dilma para ser uma boa Presidente da República, teria que mudar quase tudo, inclusive conquistar a sua independência.
Convenhamos: não será fácil.

ER 

FRASE (ABOBRINHA) DO DIA

" O seu candidato é a sua cara ! "

(constatação fsp )

(e isso não é insulto - olhe no espelho) - ER

ECONOMIA INFORMAL

Existe economia informal no Brasil? Como se estima isso? Que base utilizam para afirmar que a "atividade marginal" cresceu ou diminuiu tantos por cento? Alguns ou todos os que passam os olhos no "viver é perigoso" dirão: - O cara pirou! Tocar nesse assunto tão delicado...   
Todos sabem que existem e praticamente todos frequentam algum tipo de irregularidade fiscal, desde advogados, professores, políticos (nem se fale), engenheiros, médicos, industriais, comerciantes, enfim, todos.
Alguns setores já praticam na "cara de pau" e oficializam o "é com nota ou sem ?". Outros já dão uma disfarçada básica: "quer com gravata, sem gravata ou com uma gravatinha borboleta?" 
As próprias autoridades já sabem disso e o mais grave, imagino que internamente consideram essas "escapadelas" como essencial para a sobrevivência do negócio e para a manutenção de uma contribuição fiscal dentro dos parâmetros estabelecidos.
Querem ver uma mudança rápida de site ? O blog pergunta:
- Você vende sem documento?
- Você subfatura?
- Você recolhe todos os tributos?
Se sentiu incomodado ? Bom sinal. Você ainda têm um mínimo de consciência. Não sentiu? Não tens mais cura.
Conheci um empresário bem sucedido que me dizia o seguinte:
" - Certa época da minha vida comecei a imaginar ter meus filhos ao meu lado por ocasião de todas as negociações. Fechava os olhos e os via sentados na poltrona ao lado.
As coisas não andavam mais. Se não os expulsasse da sala, ou melhor, do meu pensamento eu teria fecharia a empresa."
Muitos buscam conforto nos empregos gerados, na parcela de impostos recolhidos (valores embutidos nos preços de venda), na comparação com outros que transgridem mais, ou na máxima do Roberto Carlos: daqui para frente vai ser tudo diferente.
Certa vez, conversando com um empresário do setor hoteleiro (fora da cidade), ele reclamou que os impostos estavam acabando com o seu negócio e citava o imposto sobre serviços municipal - ISS, que na ocasião era de 2 ou 3%.
Mesmo sem ser do meu interesse, ele fez questão de registrar o valor que pagava, com certeza o fazendo com um certo acréscimo. Com a curiosidade despertada, ainda perguntei sobre o números de apartamentos/quartos do seu estabelecimento. Sabedor do valor médio da diária, fiz uma rápida conta e lhe disse:
- Pelos números, o senhor tem alugado apenas 1 (um) apartamento/quarto por dia. Não mais do que isso.
Ficou com raiva, virou as costas e foi embora.
Não me levem a mal. Não tocarei mais neste assunto. Afinal viver é muito perigoso.

ER  


LIVRO: PRESENTE DE AMIGO


Só não vai quem já morreu. Dura até domingo a Bienal do Livro de São Paulo. É no Anhembi e funciona das 10:00 às 20:00 horas. Facinho de ir. Pegue o Marron ou o Transul na Estação Rodoviária no Morro Chic (entre 7:00 e 8:00 horas) e vá lendo o seu livrinho de plantão. Da Rodoviária Tiête até o Anhembi, tem ônibus ida-volta grátis.
Passou dos 60 não paga ingresso. Jovens abaixo dos 60 pagam 10,00 e estudantes, metade (5,00). Fuce tudo, gaste uns trocados e vapt-vupt para a terrinha, agora lendo um lançamento novo.
Em 2009 foram publicados no Brasil 52.509 títulos, com um total de 386.367.135 exemplares. Foram vendidos nesse ano 228.704.288. O saldo está na prateleira aguardando.
Lendo antes de dormir e um pouquinho nos finais de semana, com certeza você conseguirá ler um livro por semana. Nessa batida chegará aos 50 livros no ano. Você irá a lugares nunca imaginados e viverá situações inusitadas. O difícil para o ainda-não-leitor é romper as primeiras 15/20 páginas. Depois vai-se embora. 
Daqui a pouco tempo os e-book irão virar uma febre. Pegará bem andar com o seu. De que adiantará se não adquiriu o hábito saudável da leitura?
Estará correndo o risco de dizer, como aquele presidente visitando a Bienal:
 - Que beleza! Pena que essa bienal não aconteça todo ano.

ER
  

FRASE DO DIA

"Muita gente só encontra Minas depois que sai de lá."

(Fernando Sabino)

PRCE/2010 - PROGRAMA DE REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA

Nos moldes do "horário de verão", que vem alcançando sucesso no país reduzindo o consumo de energia, começa amanhã em todo o Brasil, com duração até 30 de setembro, o PRCE/2010, ou seja, o Programa de Redução de Consumo de Energia.
Nos rádios serão dois períodos diários: das 7:00 às 7:30 horas e das 12:00 às 12:30 horas. Na televisão os horários serão das 13:00 às 13:30 e das 20:30 às 21:00 horas.

Pesquisas serão efetuadas pelos orgãos especializados, com o intuito de contabilizar a quantidade de horas em que os aparelhos de rádio e TV estarão desligados.

A ideia original era apresentação dos candidatos e de seus projetos. Se transformou na apresentação de promessas inviáveis, acusações, etc. Foi deixada de lado.

ER 

QUEM QUER FAZ. QUEM NÃO QUER...

Lembram-se daquela antiga história (os mais idosos devem recordar) sobre o repasse de recursos não utilizados do orçamento da câmara municipal de Itajubá, para acudir a Santa Casa de Misericórdia da Cidade ? 
Faça um esforço mental. Eram aproximadamente R$800.000,00, que foram podados para R$720.000,00 e numa de comerciante árabe (com todo o respeito), dividida em suaves parcelas.
A Santa Casa estava num sufoco, com salários atrasados e com riscos de suspender os atendimentos. Lembrou-se ?
Não sei quantas entrevistas foram dadas nos jornais e nas rádios. Diversas reuniões ordinárias e extraordinárias à portas fechadas e abertas foram realizadas para tratar do assunto.
Fiquei sabendo que o dinheiro (que é seu, que é meu, que é nosso) dorme tranquilo nos cofres dos Bancos.
Agora, o argumento para a protelação do repasse é a possibilidade de ser confundido ou tomado como um gesto político eleitoral.
Então está bom.
Fica entendido que no período eleitoral está liberada a fome, a falta de remédios,e a ausência de atendimento.
Ah, e também a morte!
Que falta faz na cidade um goleador caneleiro tipo "Dadá Maravilha".

ER

NÃO ESTÁ MENTINDO