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domingo, 8 de agosto de 2010

TOMOU O BARCO


Justamente hoje, domingo dia dos Pais, tomei conhecimento da brutal perda sofrida por Sérgio Morais e Aline, pelos irmãos, pela família, por todos nós. A pequena Déborah tomou o barco em Brasília.
Do nada, foi tomada pelo terrível mal. Luta difícil. Não tive mais coragem de conversar com o Sérgio.
Como afirmou o meu amigo Califa certa vez: - "Perda de filho é a definitiva".
Fiquem com Deus, Sergião e Aline.
ER

COTIDIANAS CONSTATAÇÕES


(Zerramos)

VALE A PENA LER!

Para pensar...

"Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente. Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul.

Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim. Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena.

Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase. Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas. No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de "paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino". E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.

Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional. Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos. E quem era o chefe do Pena? O Raul. E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito. O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava. Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.

Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa. Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta. E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta. O Raul apoiava, direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.

Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul. E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:... Ele entendia de gente. Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos. E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima:

"Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo".

Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas. Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio."

"Há grandes homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes."

(Max Gehringer)

(Enviado via email pelo Walther Bianchi Filho)

DOMINGO PELA MANHÃ - LÁ E CÁ


Erlich - El País

BLOG DO DINARTE

Time reforçado no ar.

Zezinho, prezado amigo, estou lhe comunicando, humildemente, que estou "inaugurando" um blog. Conto com seu apoio. Confesso que relutei muito, mas como não sou "persona grata" na imprensa em geral, resolvi não me calar. É mais do que não querer ficar calado, omisso. Não posso!

Vou indo, a partir de agora, com calma e pressa. Sem brincar com as palavras. Sem nenhuma intenção que não seja "a coisa boa".
Como admiro seu trabalho, mesmo naquilo que discordo, e como sei que é defensor do debate de idéias (que continuo escrevendo com acento), terá em mim, sempre um fã e colaborador. Um eterno apoiador, tenha certeza. Na liberdade de expressão, que valorizo muito, pois já vivi tempos diferentes, nada é melhor do que ter bons companheiros, inclusive nesta área de escrever, publicar, internetiar...
Conto com você. E espero realizar um trabalho o mais próximo possível da quelidade e do bem que você desenvolve e pratica.
Um abraço e tudo de bom, sempre!
Dinarte Lopes



PORQUE HOJE É DOMINGO

" Vós filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isso é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."

(Efésios 6 1-3)

É DISCO QUE EU GOSTO


BRASILEIRINHO

Carioca de 1947, o grande instrumentista Waldir Azevedo foi o compositor do mais famoso e tocado chorinho brasileiro. Falo de "Brasileirinho", composto em 1947. Com letra de Pereira da Costa, a música foi gravada por Carmen Miranda, Adelmilde Fonseca, Gal Costa e dezenas de outros cantores e orquestras.
Waldir Azevedo compôs outras maravilhas como "Pedacinho do Céu", "Delicado" e tantas outras.
A ginasta Daiane dos Santos escolheu a música para o tema de sua apresentação nas Olímpíadas de Atenas.
"Brasileirinho" levanta a moral, como diz o Dr. Aldo, até de múmia paralítica. Não tem Pai que não goste.
Ouçam:


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DIA DO PAI


PENSAR - LIBERDADE TOTAL


Leiam esse texto da Danuza Leão, enviado pelo Walter Bianchi


É divertido pensar; quando se pensa não há censura, nada é pecado ou contra a lei. Talvez seja a única liberdade total .
VOCÊ JÁ PENSOU na maravilha que é pensar? Poder pensar? Por que maravilha? Nem sei como explicar, mas ter consciência de que se está pensando é extraordinário; quantas vezes na vida você se deu conta de que estava pensando e na liberdade que se tem quando se pensa?
Pensar nos leva de um deserto na Mongólia ao palácio de um rei, do sofrimento mais doloroso à mais escandalosa das felicidades, do ódio à paixão, da descrença à mais profunda fé, até da doença à saúde -e vale o vice-versa.
Pensar: o maior privilégio que alguém pode ter. As guerras, as revoluções, as obras de arte, os filmes, os livros, tudo, absolutamente tudo, só existe porque um dia, em algum lugar, um homem pensou, e há quem afirme que a força do pensamento pode até fazer com que as coisas aconteçam. Todas nã o sei, mas algumas, com certeza.
É divertido pensar; quando se pensa não há censura, nada é pecado, proibido ou contra a lei. Talvez seja, verdadeiramente, a única liberdade total que se tem.
Muitas pessoas talvez nunca tenham prestado atenção em seus próprios pensamentos: pois deviam. Essa prática pode ser melhor do que muitos filmes e muita conversa fiada, mas difícil, para quem não está acostumado. Você sabia que há muita gente que passa a vida inteira sem se dar conta do privilégio que é poder pensar?
Uma maravilha e também um perigo: basta que se fique "pensativa" para que alguém pergunte "o que você tem? Está pensando em quê?"
Nada desestabiliza mais um grupo do que perceber que uma das pessoas está longe, pensando.
Pensar é perigoso; é pensando que se descobre que a vida não está boa mas que pode mudar, que o país vai bem mas poderia ir muito melhor, é pensando que se pode transfo rm ar nossa vida e o mundo.
Nelson Mandela disse que tinha saudades do tempo que passou na prisão, porque preso ele tinha tempo para pensar. No nosso dia a dia, quando sobra um momento para se estar só, inventa-se imediatamente alguma coisa para fazer, para evitar o perigo maior que é pensar.
Ninguém -ou pouquíssimas pessoas- está completamente feliz com sua vida pessoal, seus amores, seu trabalho. Mas durante a novela ninguém está pondo em questão se poderia fazer alguma coisa para ser mais feliz. Será que os altos homens de negócios já pararam para pensar se vale a pena trabalhar tanto, se não têm nem tempo para gastar o dinheiro que já têm? E para que mais dinheiro? Para ter mais cinco pares de sapato, três bolsas, 12 camisetas? É muito bom ter um carro do ano, mas se ele fosse de 2007 seria tão diferente?
E essa mania de acumular, para deixar uma herança para os filhos, isso no fundo é um problema político. Todos sab e mos que em alguns países a educação, a saúde e a aposentadoria são garantidas para toda a população, que sem precisar se preocupar tanto com o futuro, vive mais feliz -com menos frescuras, mas com mais alegria.
Está vendo no que dá, pensar?
Pensar é perigoso e subversivo, e uma coisa é certa: quem não pensa apenas faz o que os outros mandam: usam a bolsa da mesma grife porque inventaram, começaram a fumar e deixaram de fumar porque inventaram, e correm o risco de votar errado porque inventaram que quem tem carisma pode ser um bom presidente.
Quem não pensa não escolhe, e são as escolhas que podem mudar o mundo.

Walter Bianchi Filho


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