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sábado, 19 de junho de 2010

DESPERTANDO PARA A MÚSICA

Charge do El País - Madrid, de hoje. Lá como cá a cornetinha de plástico enche ruas e a paciência.
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ADIVINHA SE NÃO ?

De acordo com notícia publicada ontem no Estadão, Lula já teria começado a escolher a equipe de governo da Dilma Rousseff.
Dois nomes que constariam da lista de futuros ministros seriam os de Miguel Rossetto, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário e Paulo Okamoto, compadre de Lula e atual presidente do Sebrae.
Hoje, indagada a respeito em Portugal, onde se encontra, a candidata Dilma disse: "Lula é respeitoso, não faz isso com ninguém. Tenho certeza que será respeitoso com o meu governo, caso eu seja eleita."
Disse ainda que sempre vai consultar Lula quando for montar a sua equipe de governo, complementando: " Mas isso, não significa que no meu governo, caso eu seja eleita, não haverá diferenças. Haverá. Por isso, adotamos a frase - o Brasil seguirá mudando - para utilizar na campanha."
Blog: Se o Lula inventou a Dilma como candidata, não vai indicar os ministros ?
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A ALEGRIA DE UM COROA


É COMO ANDAR DE BICICLETA. A GENTE NÃO ESQUECE
Acordou bem cedinho. Estava louco para rever a sua cidade. Abriu a janela do apartamento e deu de cara com uma colossal manhã de sol, dessas que só mesmo o Rio de Janeiro é capaz de aprontar em pleno inverno. Pois a história que agora te conto, leitor, passou-se no recente mês de agosto.
Para não perder tempo, que as férias eram brevíssimas, o nosso amigo tomou uma xicrinha de café preto, enfiou no bolso uma pera, pra mais tarde, e saiu pelo Aterro do Flamengo, feliz da vida, de bermudas e tênis "Conga".
Caminhava e distribuía seu contentamento entre as árvores do Aterro, boas amigas que ele já não via há dez anos, quando deixou o Rio para ir cuidar de uma fazendola no interior de Minas.

Pelas tantas, quis tomar sol. Despiu a camisa de malha, deitou na arquibancada do campinho de futebol de salão e assim ficou um tempão, entregue ao regozijo de merecido repouso. Tamanho era o sossego que até chegou a tirar uma soneca.
- Ei, moço! bom-dia! Era a voz de um dos três garotos que chegavam com uma indisfarçável secura de bola.
- Quer fazer um racha com a gente? A gente joga dois-contra-dois.
Deitado estava e deitado respondeu, no embalo:
- Vamos lá, pelada é comigo mesmo!
Resoluto, levantou-se, sacudiu as pernas e foi logo entrando no campo. Um campo de barro. O dono da bola, um menino de seus quinze anos, fez a apresentação da turma:
- Eu sou o Marcio, esse aí é o Dico e aquele é o Leo.
Nem esperou que o coroa se identificasse. Queria mais era começar logo o racha.
- Olha aqui, vai ser eu e o Dico contra o senhor e o Leo.

Pela rapidez da escalação, o coroa sentiu que devia estar entrando numa fria: o bom de bola, ali, devia ser o Dico. Discretamente, deu uma olhada e viu que o Leo não tinha a menor pinta. De qualquer modo, chamou de lado o Leo e propôs uma chave: o Leo lá na frente, ele mais atrás. Antes, porém, um teste sem aparentar outra intenção a não ser aquecer o corpo: na verdade, queria mesmo era saber se o Leo era de bola, ou não. Tocou a bola na direção do Leo para ver que bicho dava. A bola beliscou a canela do Leo. O coroa chegou a pensar em desistir. Um sujeito de 61 anos, meio barrigudo, cheio de cabelos brancos:
- Meu Deus, o que é que estou fazendo aqui no meio desses meninos; uns meninões de quinze anos?
O diabo é que ele já tinha aceito o desafio. Não ficava bem correr da raia. Afinal de contas, não era a primeira, nem seria a última vez que a vida metia o nosso coroa em batalhas decisivas. No meio do campo, o dono da bola vai cantando as regras do jogo: a partida é de cinco. Quem fizer cinco primeiro, ganha. Não vale gol direto. Não pode pegar a bola com a mão, só se já começar no gol de saída. E como ninguém sequer pensou em jogar no gol, a partida começa com os quatro na linha. No centro do campo de terra batida, a bola de futebol de salão, por sinal que um tanto surrada.

A saída, lógico, é do Marcio. Marcio pro Dico, Dico pro Marcio, que tenta um drible. O coroa, vigilante, rouba a bola e contra-ataca. Procura o Leo. O Leo ficou lá atrás, paradão, sem saber pra que lado ir. O coroa então chuta do meio do campo. Gol!
- Não vale - grita o Marcio - eu avisei ao senhor que não vale gol direto. O senhor tem que passar a bola pro Leo! Ou o Leo pro senhor!
Gol anulado, começa tudo de novo. Saída com o Marcio. O coroa pede tempo. Cochicha uma tática no ouvido do Leo.
Bola em jogo. O Leo dispara e vai ficar plantado bem juntinho da baliza, como pediu o coroa.
Em dez minutos, o time do coroa já está ganhando de três a zero, três gols do Leo. O esquema funciona bem, mas o jogo é incessante, lá e cá. Agora mesmo, o Dico acaba de fazer o dele: três a um. E o Marcio delira com a reação.
Nova saída. O coroa arranca pelo meio dos dois, parece um foguete; vai em frente e entrega, mais uma vez, embaixo dos paus para o Leo fazer o quarto gol.

A essa altura, o coroa já passeia pelo campo, absoluto. Por sua vez, o time adversário já esta literalmente descadeirado.
- Vai, pereba - berra o Marcio, colérico, para o Dico - Vai nele! Você não disse que o coroa não é de nada? Toma a bola dele, palhaço!
A dissensão nas hostes inimigas é profunda. O Marcio e o Dico vão acabar saindo na porrada. Pelo menos é o que pressente o coroa, achando, por isso, que o melhor é liquidar logo essa conta. Vamos, então, mais que depressa ao quinto e derradeiro gol dessa inesquecível partida. Porque inesquecível, leitor, já, já saberemos.

O Marcio faz um passe longo para o Dico. O demônio do coroa, como sempre, adivinha a jogada, corta o centro com o peito em pleno ar e, antes que a bola caia no chão, amortece na coxa direita. Da coxa, a bola escorre para o peito do pé e pronto: uma, duas, três... o homem começa uma sucessão de embaixadas; faz nove em plena corrida. Na décima, depõe a bola na linha do gol, bem em cima da linha:
- Taí, Leo, faz o quinto e acaba logo o jogo.
- O Marcio, uma fera, vai apanhar a bola e nem volta para dizer até logo. O Dico sai de fininho, mal dá um tchau. O Leo, não, o Leo dá um abraço legal no companheiro de time.
O coroa senta de novo na arquibancada, tira do bolso a pera, dá uma mordida triunfal e fica ruminando, em silêncio, o bendito fruto de uma bela vitória.
Os três meninos foram embora sem saber que deram uma certa alegria ao coroa Nilton Santos, também chamado "A Enciclopédia do Futebol"

Crônica do grande Armando Nogueira, enviada pelo amigo empresário Marquinho Carvalho - Santa Rita de Caldas.

RÁDIO RUTS - MARAVILHA !


Blood Sweat & Tears

A Rádio Ruts, como nós a chamávamos era um sucesso. Rádio Universitária Theodomiro Santiago, era conduzida totalmente pelos alunos. Praticamente sem interferência nenhuma da Diretoria da EFEI.

Transmitia em AM (na época ainda não existia FM na cidade) e exceto nos finais de semana, funcionava das 20:00 ás 24:00 horas (ou 23:00 ?). Terminava a famigerada e obrigatória "Voz do Brasil) e entrava a grande Rádio Universitária.

Na técnica de som, o especialista e monitor Kid (Antonio Fernando Del-Ducca), na programação musical, o Marreta (Antonio DÁquino Noronha), às vezes o Chico Biscoitão e o Marcos Berti.
Na locução a voz sensual do Zé Moreira (Darly Guedes).

Na função de "sapos" da programação, um monte de gente, inclusive eu.

Era obrigatório apresentar um pedacinho da programação da "Voz da Alemanha" e na sequência uma enxurrada de boas músicas.

Foi o melhor momento musical do mundo. Com a contribuição do Bob Discos o que tinha de mais simples eram os Beatles.

Vamos ao assunto: Eu estava presente papeando na cabine de som (quando a luz vermelha estava apagada), quando aconteceu o princípio de incêndio que deixou a nossa Ruts, meses fora do ar.

O vidro do estúdio começou a ficar embaçado pela fumaça e o Kid tirou a sua querida, amada e inseparável blusa de nylon azul da engenharia e com a mesma começou a apagar o começo do fogo.

Resultado: Torraram-se algumas válvulas do transmissor.

Sinto um aperto no peito quando ouço Blood Sweat And Tears, interpretando "variations On A Theme By Erik Satie.

Era a marca registrada e nunca soube a razão. Talvez porque o grande compositor francês Erik Satie (1866/1925), tenha morrido de tanto beber.

Relembrem:



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DITADOR (2)


TORTUREI, MATEI, ENRIQUECI
Por Augusto Pinochet
No período em que estive à frente do governo do Chile, cometi os crimes de genocídio, tortura e terrorismo. Dirigi meu país e meu povo com pulso de ferro. Tudo para manter o status quo, o ordem e a moral. De 1973 a 1990, sob minhas ordens, a polícia secreta computou mais de 3.000 vítimas. Um número pequeno perto da grandiosidade e longevidade da nossa história.
Não me furtei também ao crime de fraude ao fisco. Mantive sim contas secretas no exterior, conseguindo acumular uma fortuna em espécie e em ouro. Só num banco de Hong Kong, mantive 9.600 kgs de puro ouro, algo em torno de 190 milhões de dólares.
Contabilizo esse fato como um dos grandes feitos da minha administração. Também, depois de tudo o que eu fiz pelo meu país, era justo que eu cuidasse dos meus.
Os fins justificaram os meios. As mortes um preço baixo, perto do custo/benefício a mim creditado.
Para a história, deixo o meu legado. Espero ser lembrado como um grande estadista e não como um ditador que estão pintando.
As pessoas não se entregam assim.
Só com uma imprensa livre, a verdade aparece.
(Revista Época - Criação DPZ)

ELES DISSERAM...



WINSTON CHURCHILL
"Hitler sabe que terá que nos destruir nesta ilha ou perderá a guerra.
Se pudermos fazer frente a ele, toda a Europa será libertada e a vida no mundo pode avançar para os planaltos amplos e ensolarados. Porém, se fracassarmos, o mundo inteiro, incluindo os Estados Unidos e tudo o que conhecemos e com que nos importamos, afundará nas profundidades de uma nova Idade das Trevas, que se tornou ainda mais sinistra e talvez mais longa à luz da ciência perversa.
Preparemo-nos, pois, para nossos deveres e acreditemos que, se o Império Britânico e o Mercado Comum Europeu durarem milhares de anos, os homens dirão: "Esse foi o seu momento mais belo."
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O QUE FAREMOS ?



O empresário Josenilson Macedo (36) dono da churrascaria Boi Nobre em São Paulo, voltava para casa na quinta-feira à noite em sua moto. Atrás de carro ia a sua esposa Juceli Mendes (38) e seu filho de 11 anos. Próximo a sua residência o carro foi abordado por dois homens em uma moto.
O marido percebeu e voltou com sua moto. Foi recebido com dois tiros. A esposa grávida foi acudi-lo e também foi atingida por dois tiros. O garoto em estado de choque entregou a bolsa aos bandidos.
O marido faleceu e a esposa está internada em estado grave. O menino continua em estado de choque.
Os dois bandidos, com certeza irão fazer um churrasco amanhã para assistir o jogo do Brasil.
O blog pergunta: Compensa prender ?
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FRASE (ABOBRINHA) DO DIA


" CARA A BOCA, BURO"
Provérbio chinês dirigido ao Galvão Bueno)

TUDO É MOTIVO DE ORGULHO