O assunto é complexo e já que o Brasil (Lula) se meteu como intermediário, nós brasileiros temos que acompanhar mais de perto. O primeiro aspecto é comercial: O Brasil concedeu crédito de 1 bilhão de euros em cinco anos da Caixa Econômica Federal para financiar importadores iranianos de produtos brasileiros.
O Brasil e a Turquia que ocupam vagas rotativas no Conselho de Segurança da ONU, conversam com o Irã, no sentido desse País acatar o controle proposto pela AIEA - Agência Internacional de Energia Atômica, visando impedir a produção de armas atômicas.
A AIEA propos a troca de 2/3 do urânio em estoque no Irã (enriquecido a 3%), por uma quantidade do mesmo produto, enriquecido a 20% (o suficiente para fins de uso pacífico). Três questões interromperam na ocasião (1 ano atrás) as negociações: O local para proceder a troca/tempo para a troca/ quantidade envolvidas.
Foi informado que essas três pendências foram resolvidas. O local para o troca seria a Turquia, em quem os Iranianos confiam.
Não se tem detalhes precisos como foram equacionadas as outras duas questões.
O preocupante é que o Irã declarou que continuará na sua ação de enriquecimento do urânio.
De maneira simples é isso o que se passa.
ER