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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

É BONITO ISSO ?




FEIRA DE MODA EM SÃO PAULO

Alguém exige isso das moças. Não é possível que elas tomem a decisão de se tornarem esses varapaus.
É um assunto que não me diz muito a respeito, mas a gente vê os jornais coalhados de mulheres magérrimas e sente na obrigação de comentar.
Será que alguma pessoa normal acha essa magreza bonito ?
Pode ser que as moças sejam usadas somente como cabide para pendurar as roupas.
Estou fora.
ER



DICA DE LEITURA


CABEZA DE VACA
Acabei de ler e não foi o que eu esperava. Livro de Paulo Markun, da Companhia das Letras.
A história resumida de Dom Álvaro Nunez Cabeza de Vaca, aventureiro espanhol de Jerez de La Frontera. Segundo o livro: Soldado, alcoviteiro, conquistador, náufrago, escravo, comerciante, curandeiro, governador, prisioneiro e escritor.
Parece mais um relatório, com citações e mais citações de datas e fatos. Não prende a atenção. Mais romanceado " Cabeza de Vaca" é um grande tema. Daria um bom filme entre o trágico e o cõmico.
Disse Dom Cabeza de Vaca:
"[...] aunque en ella se lean algunas cosas muy nuevas y para algunos muy difíciles de creer, pueden sin duda creerlas, y creer por muy cierto que antes soy en todo más corto que largo [...]
ER

CARTAS DO EXÍLIO - PARIS

Email recebido hoje de Paris.
Caro Zé,
Hoje me deu coragem. Tempo estou tendo de sobra. Rascunhei informações pessoais, que talvez até você desconheça, mesmo sendo tão próximo.
Meu Pai, que só conheci por fotografia, nasceu na Grécia em 1913, num vilarejo situado aos pés dos Pirineus, um pouco distante de Atenas, chamado Tipika, de onde saiu o seu sobrenome: Eliah Tipika.
Muito novo, foi para Atenas. Segundo a minha mãe, ele trabalhava na marinha mercante com um armador grego, quando em uma viagem (1933), resolveu se fixar em Barcelona, na Espanha, onde conseguiu emprego numa fundição.
Meu pai não falava de sua família grega.
Em Barcelona, conheceu quem viria ser minha mãe, Dolores Rios casaram-se em 1935, estando ambos com 22 anos.
Em 1936, eclodida a guerra civil espanhola, foi perseguido pela polícia do Generalíssimo Franco devido as suas atividades sindicais.
Fugiram para o Brasil, vindos direto de navio para Santos e de lá para São Paulo. Com a cara e coragem.
Foram morar nas proximidades do Braz, onde meu pai arrumou emprego numa fundição.
A minha mãe trabalhava de arrumadeira no hotel Metro, que não existe mais. Ficava próximo ao Mercado Municipal de São Paulo.
Segundo a minha mãe, viviam com relativo conforto, pois ambos ganhavam razoavelmente.
Em 1938 nasceu o meu irmão Ramon Tipika, cujo nome foi colocado em homenagem ao meu Avô materno.
Em 1942, com minha mãe grávida, meu Pai, ao tentar salvar uma criança, acabou sendo atropelado por um bonde na Av. Celso Garcia, vindo a falecer com 29 anos.
No desespero, minha mãe aceitou a sugestão de uma vizinha e mudou-se para Itajubá, com Ramon com 4 anos e eu na sua barriga.
Alugou uma casinha na Boa Vista, do também espanhol, Sr. Jayme Riera, proprietário da Padaria Boa Vista, também originário de Barcelona que a ajudou a se instalar. (seu Avô).
Nasci alguns meses depois, sendo a minha parteira, a Dnª Maria. Fui registrado como José Tipica, com o C no lugar do K, por exigência do cartório.
Com suas parcas economias rareando, ela conseguiu emprego na Fábrica de Tecidos Codorna, instalada no mesmo local onde foi construido o Shopping Vila Nova.
Lá trabalhou por dezesseis anos, quando após insidiosa doença veio a falecer em 1958.
Fiz o curso primário no Grupo Rafael Magalhães, de onde sai com o diploma em 1953, começando logo a trabalhar na Cerealista Itajubá.
Estudando à noite, em 1957, consegui tirar aos trancos e barrancos o diploma de quarta-série ginasial no Colégio Sete de Setembro, que funcionava no Grupo Velho.
No final de 1958 viemos para São Paulo eu e o Ramon, este com a idéia fixa de ir para a Espanha, para onde foi em 1961 e nunca mais deu noticias. Já procurei-o (coloquei até agencias internacionais atrás, e nada).
Assim comecei a minha vida em São Paulo, com 16 anos.
Depois que fizer um resumo do restante, lhe mando.
Posso estar enganado, mas não muito, acerca de datas.
Abraço,
José Tipica
ER



CONVERSA MOLE !


a ) Dilma ontem aqui em Minas (Real)
"Nesta vida a gente pode sair do Estado onde nasce, mas ele não sai da nossa alma e do nosso coração."
b) Dilma amanhã no Rio Grande Sul (Previsão)
"Nesta vida a gente pode não ter nascido no Estado em que vive, mas ele não sai mais da nossa alma e do nosso coração."
c) Dilma depois de amanhã, em todos os outros Estados do Brasil (Previsão)
"Nessa vida a gente não escolhe um Estado para nascer, mas importante é ter nascido no Brasil, que não sai da nossa alma e do nosso coração."
d) Dilma no próximo ano, eleita, em viagem a Cuba e à Coréia do Norte (Previsão)
"Nesta vida a gente não escolhe um País para nascer, mas Cuba e Coréia do Norte, nunca saíram da nossa alma e do nosso coração."
ER

É DISCO QUE EU GOSTO (12)



Hoje em sua coluna na FSP, Gilberto Dimenstein fala sobre o lançamento da versão funk de “Sampa” de Caetano Veloso, feita por um grupo de funkeiros da Cidade Tiradentes, extremo da periferia da SP.

Nunca tinham ouvido “Sampa” e vagamente sabiam quem era Caetano Veloso. Não gostaram do que ouviram – e nem entenderam coisas como “avesso, do avesso, do avesso, do avesso” ou a “dura poesia concreta de suas esquinas”.

O grupo também gravou "Ronda", de Paulo Vanzolini em ritmo de baião e "Lá vou eu", da Rita Lee, em reggae.

A idéia de levar a cultura musical à periferia, está fora de discussão.

Vanzolini e Rita Lee aprovariam. Já a nova versão de "Sampa", no mínimo, incomoda. Vale a pena conferir as 3 para dar sua opinião http://www.catracalivre.com.br/


RACHEL

CONTA GOTAS

1 - Me falaram que em entrevista concedida ontem na emissora oficial, o Sr. Prefeito Municipal afirmou que o aeroporto de Itajubá vai ser construido, não no local anteriormente previsto mas em outro. (dois outros estão em análise). Deverá ser definido nos próximos dias.
Quer dizer, e o campo para ensaios de vôos dos helicópteros pesados que serão construidos ? Distante da área de produção ?
E o projeto existente, vai para o lixo ?
Só imagino duas áreas, sem ser a original: Antiga Fazenda do Cel Alcides Faria ou a Várzea de Piranguinho. Veremos...
2 - Estão sentados ? Ouvi no Rádio o Diretor do Presídio dizer que um "elemento" (possivelmente sabendo das boas condições) de nome Diego, condenado a 11 anos, se apresentou voluntariamente para cumprir pena. Depois, dizem que eu estava exagerando.
3 - Agora vai ! O bom Vereador Robson, apresentou projeto tornando obrigatório o entoar (bonito isso) dos hinos nacional, municipal e estadual, nas escolas. O Hino Nacional deverá ser cantado semanalmente. Os outros dois, mensalmente. (por todos os turnos). Curiosidade: Você sabe cantar o Estadual e o Municipal ?
4 -Sabem o apelido que os brasilienses deram para o Prédio da Câmara Legislativa do Distrito Federal: "Caverna do Ali - Babá".
5 - Atenção leitores ! Vem aí o novo livro do "El Bigodão" Sarney. "O solar dos Tárquíneos". Dúvido que algum Itajubense já leu um livro do homem.
ER

FRASE DO DIA

"A gente carece de fingir às vezes que raiva tem, mas raiva mesma nunca se deve de tolerar ter. Porque, quando se curte raiva de alguém, é a mesma coisa que se autorizar que essa própria pessoa passe durante o tempo governando a idéia e o sentir da gente; o que isso era falta de soberania, e farta bobice, e fato é. "
Guimarães Rosa
(vamos tirar o atraso citando o Velho Guima)
ER

JUSTIÇA ELEITORAL ESTARIA CEGA ?






A Justiça Eleitoral no Brasil apresenta todos os indícios de estar cega. A campanha eleitoral da Dnª Dilma já começou há tempos.
Ontem aqui em Minas Gerais ela subiu no palanque ao lado do "Padrinho" e abriu a "caixa de ferramentas". Não se esqueçam que toda a infra-estrutura do comício foi bancada pela União, sob o pretexto de inaugurar alguma coisa que ainda não foi concluida.
Sabem porque a oposição não está criando caso ? Porque ela está (ou é) dura de palanque. Não convence ninguém, pelo contrário. Observem pela TV a cara do "padrinho" enquanto ela fala.
ER

SORRINDO PARA O MUNDO !

Maravilha. A moça da foto foi resgatada ontem, dos escombros do terremoto no Haiti após uma semana do ocorrido. Jamais vi uma fisionomia tão tranquila e aparentemente feliz. Observem ela própria segurando a garrafa com água. Está com aparência de quem viu o paraiso. Vou guardar.

ER