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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

POSTAGEM DE NÚMERO QUINHENTOS


Creio que amanhã ou depois, o "viver é perigoso" irá completar a postagem de número 500. Merece um bolo. Gostaria que a postagem fosse escrita por um dos amigos do blog. Mande o seu texto sobre qualquer tema (publicável) via email.
Se chegar mais de um faremos um justo sorteio.
Se não chegar nenhum, vou escrever um texto elogiando o Sarney.
ER

LIDANDO COM CLASSE COM VINHOS




Tenho amigos que entendem de vinho, como o Alfredo (ao lado o vinho do seu dia a dia) e o Professor José Célio. Confesso que não entendo quase nada. Achei interessante as instruções passadas pelo escritor americano Stephen Baker. Vamos lá:

Ao pedir um vinho, peça com classe. Leia o rótulo e feche a cara. Aspire o bouquet no copo com ar de quem tem informações importantes.
Atenção: Mantenha a testa franzida, olhos cerrados, narinas dilatadas e dedinho esticado.
Feche os olhos ao saborear o vinho. Nunca descreva o vinho como sendo simplesmente "bom". Diga "divino', "delicado", "rascante", "embriagador", "estimulante", "formidável", "pungente".
Ao abrir os olhos, troque olhares de entendido com o cara que serve o vinho e que permanece em posição de sentido, aguardando a sua decisão.
Olhe então para o rótulo, comente a vindima ( "Foi um bom ano"), sorria lentamente, e , depois de um longo silêncio carregado de suspense, balance um pouco a cabeça, manifestando a sua aprovação.
Ignore completamente a marca da casa.
ER

É DISCO QUE EU GOSTO (4)



CLASSICS IV (FOUR)
Banda que, dos anos 68 a 70 e poucos, fez muita gente comer grama. Mandava muito bem o vocalista Dennis Yost (faleceu em dez/2008)
O disco aí do lado é um compacto com a linda música "Stormy", 1968.
Quando a banda "The Cry Baby" de São José dos Campos tocava "Stormy" nos bailes do DA, os apaixonados ficavam grogues.
Quando, na sequência, tocavam "Traces" os namorados aos olhos das namoradas transformavam-se no mínimo em Alain Delon e, aos olhos deles, elas eram a Claudia Cardinale, sem tirar nem pôr.
Vi moças e rapazes chorando, como dizia o Nelson Rodrigues, "lágrimas de esguicho" no Diretório Acadêmico da EFEI.
ER

VIAGEM AOS ESTADOS UNIDOS

Viajei para os Estados Unidos logo depois do atentado de 11 de setembro em Nova York. Fiquei assustado com o rigor na revista pessoal que antecedia os voos internos. Era feita em 100% das pessoas. Não escapava ninguém. Você tinha que tirar os sapatos, cintos, óculos, passar pelo raio Verificar ortografiax, etc. Parecia um exame médico/policial.
Pois bem, com o passar do tempo foi arrefecendo um pouco, ficando até meio light.
Conversei com um amigo que esteve por lá agora no final do ano. Diz ele que piorou e muito. Em casos suspeitos e muitos o são, eles revistam até o interior da boca, dos ouvidos e principalmente das roupas íntimas.
Eles têm toda a razão e os passageiros compreendem e não chiam.
Se você tem cócegas é melhor esperar um pouco, adiando a sua viagem.
ER

PÉ -RFUMADO. RUIM NÃO É ?




A coisa começou a degringolar quando ele completou doze anos. Ganhou dos Pais, não um, mais dois pares de sapatos vulcabrás (aqueles que não acabam nunca!).
Augustus já tinha uma natural vocação para suar nos pés e com os sapatos com sola de borracha os bichos formadores de cheiro encontraram um hábitat para lá de natural.
O ciclo se completou com as indefectíveis meias pretas de pura viscose, que sempre usou.
O interessante é que calçado, o "aroma", vamos dizer assim, não se manifestava. Agia como um frasco de perfume bem tampado.(Argh!)
Mas quando tirava, mesmo que só o calcanhar, para fora do sapato, era um Deus nos acuda. O telhado da casa lotava de urubus (por poucos minutos, pois as aves não aguentavam o cheiro e fugiam), vizinhos telefonavam para a defesa sanitária e as vezes até para a polícia.
Uma vez, ele teve a cara de pau de descalçar os sapatos em plena sala de aula do Colégio Major João Pereira. Dessa vez, lamentavelmente eu estava presente.
Primeiramente expelia um vapor, tipo gelo seco dos shows musicais.
Aquela fumaça ia lentamente esgueirando pelo piso e só depois de alguns minutos vinha o cheiro, que segundo diziam, era o mesmo da ante-sala do inferno.
As aulas foram suspensas naquela tarde. Não só da nossa turma, mas de todo o colégio. Foi aberto um inquérito e como sempre, o Nero foi considerado suspeito de ter aceso uma bombinha com enxofre, chamada de "peido alemão".
Essa hipótese foi descartada pela potência diferenciada, para maior, do "chulé do augustus".
A mãe sempre atenciosa o levou ao Dr. Adílio que, devidamente protegido com máscaras, ordenou que ele tirasse, pasmem: logo os dois sapatos. Logicamente o quarteirão da clínica na Rua Miguel Braga foi evacuado.
Após análise criteriosa, o sempre prudente e cuidadoso Dr. Adílio recomendou a imediata amputação dos dois pés. A família ficou em dúvida mas não aceitou.
Registre-se que tinha o lado positivo. Quando íamos juntos ao cine Presidente, já lotado, eu sugeria: Augustus, coloca um pedacinho do pé para fora.
Bingo ! a retirada era geral. Sobravam lugares. Também aprendi a respirar somente pela boca, o que me tem sido útil pela vida afora, principalmente em elevadores.
Até hoje ele usa só usa Vulcabrás (comprou num leilão cem pares, quando o produto saiu de linha pressionado pelo greenpeace).
Concluindo: Certa vez vindo de São Paulo pelo Pássaro Marron e ele junto (estávamos fazendo estágio), fecharam, como de costume, todas as janelas do ônibus ao passar próximo da fábrica de papel em Jacareí. O cheiro era insuportável.
Foi quando o Augustos deu uma tiradinha do pé de dentro do sapato, para dar uma coçada.
Pra quê ? Imediatamente, os passageiros exigiram a abertura das janelas para sentir (em comparação) o delicioso perfume da fábrica de papel.
Até hoje o nosso amigo Augustus usa os "Vulca" (para os íntimos). Ele e o Maluf.


ER








SONHO DESFEITO OU SUSPENSO


Durante um certo tempo, e acho que muita gente pensou ou sonhou o mesmo, imaginei, após aposentado, construir uma casinha simples e confortável, num daqueles morros que cercam as enseadas em Angra dos Reis.
Com difícil acesso e uma grande varanda com vista para o mar. Me vi levantando cedo, espreguiçando na varanda e tomando um copo de leite molico (lembram-se ?)
Indo a cidade para fazer compras uma vez por mês. Muitos livros, discos, amigos e nada mais (e família de cuca legal).
Agora vendo pela TV as terríveis imagens da tragédia, acordei.
ER

É MUITO CARTAZ (10)



Neste começo de ano está difícil, mas rir é bom.
Todos já devem ter assistido a comédia "The Party" - Um convidado bem Trapalhão - com Peter Selers no papel de um ator (?) indiano aloprado e sob a direção de Blake Edwards e música de Henry Mancini.
Compensa ver de novo.
Foi lançado em 1968 e gira em torno de uma big festa, para a qual, o indiano é convidado por engano e provoca enorme confusão.
É difícil achar um filme de comédia bom do começo ao fim. Sempre têm altos e baixos. "The Party", mantem o ritmo do começo ao fim.
ER

FRASE DO DIA

"A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis teriam ficado adormecidas."

Horácio 65 AC - Junta 2010 DC

ER

PRESIDENTE SAI DE FÉRIAS

Claro que ele tem direito. É o último janeiro com tudo grátis.
O Presidente está com a família e convidados (a turma de São Bernardo) na Praia de Inema na Bahia.
ER