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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O TEMPO PASSA...

Fotografia histórica da inauguração do IEI. Recebemos informações de que os historiadores da Cidade identificaram o menino de terninho branco que aparece do lado direito, encostado no muro. Trata-se de um, hoje Senhor, morador do Bairro da Avenida, próximo ao DER, cujo nome ou apelido (a ser confirmado) é Robert Mitchum.

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FRASE DO DIA

"No Brasil, um escândalo político-financeiro, dura até a imprensa se ocupar de outro"
José Tipíca - Filósofo Político
Digo eu: Pelos meus cálculos, nunca mais do que duas semanas fortes e uma já perdendo a força.
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A HERÓICA BANDINHA DE MÚSICA

A Bandinha, também chamada de "furiosa" era composta por 18 esforçados músicos e estreava o fardamento novo, na cor cinza ratinho, gentilmente doado pela fábrica de tecidos. Foi um gesto nobre dos empresários, mas erraram em mandar todos de um tamanho só. GG.
Como os uniformes foram entregues no sábado a noite e o concerto seria no domingo pela manhã, não deu tempo para os ajustes tão necessários.
Foram para a praça, mais parecendo um bando de prisioneiros da segunda guerra mundial.
O importante é que as 8:30 do domingo já estavam na Praça, devidamente sentados nas cadeiras cedidas pela Câmara Municipal.
A manhã estava fria e a presença de um insistente vento, tão comum no mês de agosto, espantou o publico. Se havia umas 10 pessoas para ouvir a Bandinha, era muito.
Com o "Seu"Juca no piston e atuando também como maestro, sapecaram prá começar, 'Saudades de Matão", num ritmo indefinido, situado entre o dobrado, a valsa e o rala alguma coisa.
Na primeira estrofe da música, o vento frio se fez presente com uma forte lufada. Para que ?
A partitura do clarinetista, Sr. Olimpio, que também era torneiro mecânico e treinador de futebol, alçou vôo e foi parar a uns dois metros de distância.
Ele não se apertou. Levantou-se imediatamente e foi até a partitura, sem parar de tocar. Como enxergava mal, agachou-se para ler melhor. Atenção: Sem interromper a música.
Os poucos assistentes presentes deram a maior demonstração de falta de solidariedade já vista. Ninguém se mexeu para socorrer o músico, que continuava tocando agachado, já um pouco distante dos companheiros.
Vejam só: Nova lufada de vento e a partitura foi parar a uns dez metros adiante, próximo à Casa Renny.
Nova corrida do Sr. Olimpio, que agora precavido, pisou na partitura impedindo-a de continuar fugindo.
Ajeitou-se, colocou um dos joelhos sobre ela, aprisionando-a, mais uma vez sem interromper a sua atividade musical.
Foi a cena mais estranha já vista na rica história musical da cidade. A Furiosa dando tudo o que tinha direito no meio da Praça e o clarinetista ajoelhado sobre a partitura na calçada da Loja Renny, soprando no maior capricho. E ninguém socorria.
Teve o lado positivo. Todos os presentes ouviram pela primeira vez, uma espécie de som estereofônico.
Quem chegava naquela hora não entendia nada. Não sabia se olhava para a banda ou se olhava para o clarinetista ajoelhado a uma certa distância.
Foi até o fim da "Saudades de Matão".
Quando terminou a música, levantou-se, apanhou a partitura meio suja com um chicletes de bola ping-pong grudado e voltou para a sua cadeira.
Ainda levou uma bronca do "Seu" Juca Maestro.
Eu estava lá e só não ajudei porque apreciei o inusitado da situação.
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O JORNAL NÃO FALTOU COM A VERDADE - 2

Ainda sobre esse assunto, passei um email para o meu amigo Luis Dario, informando-o de que seu nome foi citado por mim. Sempre procuro informar as pessoas cujos nomes são citados.
Como é do seu estilo, Luis Dario respondeu com muita classe.
Só para registrar, da minha turma do 4º Ano primário do Colégio Itajubá, lembro-me do Luis Dario, Luis Eduardo (Ado) seu primo, Sócrates Sarlas, Oscar Navarro, Chiquinho Valente, Alfredo Zinn Hensel, e tantos outros cujos nomes me fogem da memória.
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A ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO (8)

" Vulgare amici nomen, sed rara est fides"
"A palavra amigo é muito comum, mas a verdadeira amizade é rara"
Fedro - Fábulas
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A ENJEITADA - ÁGUA PELA CANELA

Passei hoje pela Av. BPS e tive oportunidade de conhecer a "enjeitada". Com a chuvarada que cai observei o ribeirão com água pela boca.

Se a chuva não parar, antes do dia terminar a "enjeitada" estará com água pela canela. Creio que vão ter que transferi-la para outro local.

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O JORNAL NÃO FALTOU COM A VERDADE

Tomei conhecimento de carta que teria sido enviada pelo meu amigo e colega de escola primária, Eng. Luis Dario Faria, demonstrando sua indignação com o jornal FSP, por dar destaque a possível ligação entre o Governo Arruda e a chamada "Turma de Itajubá".
Caro Luis Dario, louvo a sua preocupação mas, ao meu ver, o Jornal não mentiu. Realmente, nós sabemos da influência da turma de Itajubá, não só engenheiros da Unifei, como engenheiros civis, advogados, professores, economistas e até médicos, em Brasília.
Em Brasília, praticamente, não existem indústrias e as pessoas sobrevivem, inclusive os que para lá vão de Itajubá, trabalhando para o Governo Distrital, Federal e atuando em empresas que prestam serviços para um dos dois.
Isso já foi motivo de muito orgulho para nós todos e os que lá se encontram ajudaram ,e muito, nossa Escola e nossa Cidade.
Um dos homenageados pela minha turma em 1973, portanto há 36 anos, foi o Eng. Aloisio Carvalho que foi para lá em 1961, praticamente logo após a inauguração de Brasília. Com certeza, a partir dai foi aberto um caminho para o pessoal de Itajubá.
A grande maioria constitui-se de pessoas de bem. Se um ou outro, ou três como foi mencionado na carta, erraram, deverão pagar por isso. Temos conhecimento, também pela imprensa, de outras denúncias recentes, quase sempre no setor elétrico, onde são citados de forma justa ou injusta outros companheiros nossos.
Uma coisa é certa, caro Luis Dario: em Brasília tem de tudo! Inteligentes, bons, espertos, oportunistas, maus, etc. Em Brasília, só não tem bobos.
É justo, sempre que falamos da nossa Escola de Engenharia e mesmo de Itajubá, repetimos os mesmos ilustres nomes, ou sejam: Dr. Wenceslau, Dr. Theodomiro, Dr. Aureliano e Dr. José Rodrigues Seabra.
Exceptuando o Dr. Aureliano, que formou em 1953, portanto há 56 anos, todos são do final de 1800. Continuam merecendo todas as honras.
O preocupante é que tudo nos leva a pensar que ninguém mais se destacou positivamente.
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BRASIL EM FESTA

A vitória e a conquista do Flamengo está dando uma levantada no astral da grande maioria do povo brasileiro.Ilustração tomada emprestada da Lucia Hippolito.

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A HISTÓRIA SE REPETE

Dito popular:
"Em caso de naufrágio os ratos são sempre os primeiros a abandonar o barco"
Digo eu: Tem absoluta lógica. Os camundongos vivem no porão. Normalmente é o lugar que alaga primeiro.
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