Todos sabem do meu grau de relacionamento com a família do Sr. Zequinha Arruda e da Dnª Liquita. Como nós falamos aqui em Minas, desde os tempos de menino, "sou de dentro de casa" e os tenho muito próximo.
A argamassa que une e liga as amizades é temperada e solidificada através dos tempos, pelas lágrimas derramadas nas tristezas e nas alegrias, do viver juntos grandes perdas e grandes conquistas.
Já ri muito e chorei muito com essa família. Continuo solidário com todos.
Como cidadão estou indignado com as imagens, mas não totalmente surpreso. Nós conhecemos um pouco os meandros da política e em especial de Brasília. Gostaria de ver, e rápido, a apuração de todas as denúncias e uma ação firme da justiça.
Espero que todos os citados, dentre os quais (assessores do Governador) tenho muitos conhecidos, tenham ampla e irrestrita oportunidade de defesa.
De forma alguma serei conivente com impunidades. Nunca fui, embora as presencie a todos momentos.
Nunca me alegrei com dificuldades atravessadas por adversários (inimigos, não os tenho) e muito menos irei fugir da presença de amigos que cometeram erros.
O Zé Roberto, pelo que estamos vendo, errou. Mas é uma pessoa de boa índole, criação severa e humilde.
É possível que tenha sido levado por uma dose de ambição, vaidade, ingenuidade, e até mesmo pela sensação de impunidade.
Todos nós estamos sujeitos a isso, em maior ou menor intensidade.
Sou muito cético em acreditar na continuidade de sua carreira política. Como cidadão irá, com certeza, se recompor.
Deus me tem ajudado na vida a não ter ex-amigos. Tenho amigos, um pouco mais próximos ou um pouco mais distantes. Mas, amigos.
Se fosse desconsiderar os meus amigos que cometeram erros e se eles também me desconsiderassem pelos meus, estaríamos todos sozinhos.
Espero não mudar os meus sentimentos.
Edson Riera