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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

SUPREMO TRIBUNAL ?

Desde ontem fiquei pensando no assunto, e fui até dar uma olhada no dicionário. Supremo Tribunal Federal. Vamos lá: Supremo = Que está acima de tudo.
Que raios de Supremo é esse que passa para o Presidente da República redecidir (existe isso?)uma decisão já tomada ? Então não é tão Supremo assim.
Olhem bem a gravidade do fato. E se a moda pega?O derradeiro recurso poderá ser encaminhado ao Presidente da República.
Eu já não consigo compreender. Como podem os Ministros do Tribunal serem indicados pelo ocupante do Palácio do Alvorada. O erro já começa por aí.
Sinceramente. Senti ausência de coragem, justificada por uma montanha de argumentos.
ER

DIA DA BANDEIRA - HOJE

Que chato, ninguém dá mais bola para o Dia da Bandeira. Os jornais nem mencionam. Se eu não tenho comigo um Almanaque Biotônico Fontoura, também iria passar batido.
Não sei de onde saiu essa expressão e creio que não usam mais: "Dar Bandeira". Fulano deu bandeira. Traduzindo, fulano deu bobeira , teremos: Bobeira=Bandeira.
Quando servi o glorioso exército nacional no 4º BE Cmb, em plena ditadura militar, logo nos primeiros dias como soldado, o Capitão chamava um por um na sua sala.
Você se apresentava militarmente.Ele fazia algumas perguntas e admoestaçãos de praxe e questionava: Quem é a sua Mãe ? Passado o susto inicial, eu disse: Não tenho mais não Capitão; era o Dnª Dina, mas já faleceu.
Seu quadrúpede, você tem Mãe sim! Ali está ela! Disse ele, mostrando a Bandeira Nacional. Beije-a!...
Doravante ela passa a ser sua Mãe e não se fala mais nisso, sua anta.
Passei uns bons tempos com raiva da minha Mãe, digo, da Bandeira Nacional.
ER

FRASE DO DIA

Pense e responda para você mesmo, com toda a sinceridade.

"QUANTOS ANOS VOCÊ TERIA SE NÃO SOUBESSE QUANTOS ANOS TEM ?"
Satchel Paige

ER

O QUE É "VELHO" ?

"LEVAMOS MUITO TEMPO ATÉ FICARMOS JOVENS"
Picasso.
AMÉM
As seguintes palavras de sabedoria (fonte desconhecida), no formato de uma oração, devem ser repetidas por qualquer pessoa que tenha passado dos cinquenta anos:
Senhor, vós sabeis melhor do que eu que logo estarei ficando mais velho, até o dia que envelhecerei de verdade.
Não deixeis que me torne falante e adepto da crença de que devo dizer algo sobre cada assunto em cada ocasião.
Livrai-me de querer resolver os problemas de todas as pessoas. Não deixeis que minha mente recite detalhes intermináveis, dai-me asas para chegar logo ao assunto.
Rogo pela graça de ouvir as dores dos outros e de manter os meus lábios selados. Eles aumentam a cada ano, e com eles, minha paixão em ensaiá-los (o que minha mulher chama de recitais de órgão).
Ensinai-me a gloriosa lição de que ocasionalmente posso estar errado.
Que eu seja uma pessoa relativamente doce.
Não almejo a santidade, pois com os santos não é fácil conviver.
Fazei-me pensativo, mas não temperamental; pronto a ajudar, mas não autoritário; pois quero alguns amigos no final.
Amém.
(Leia, Vida Após Os 50 - H. Samm Coombs - Madras Editora Ltda)
É isso Aí.
ER

DESRESPEITO TOTAL

Se não quiseres ficar irritado com o despropósito do trânsito em Itajubá, não saia de casa de carro.
Passado um ano de nova administração e mais quatro da última, afinal o time é o mesmo, parece que o desmando é total nessa área.
Fecham onde querem, interrompem onde dá na telha. Parece que a Cidade tem donos.
E não somos nós !!
Mais próximo do Natal, corremos o risco de sair de casa com o carro e não conseguirmos voltar mais. Vai travar tudo.
ER

VENDO O SOL NASCER QUADRADO

Início dos 60, domingo de carnaval,à tarde, um grupo de cinco rapazes de Itajubá resolveu tomar umas cervejinhas no Bar do Zé do Tronco, em Brazópolis.
Estavam num jipe Willis da fábrica de doces Vera Cruz, dirigido pelo Chiquinho Valente, filho do Sr. Manoel Valente sócio daquela empresa; mais o Renato Carneiro (da sorveteria),
mais o João Corrêa (que há pouco nos deixou) e o Evanir Alkmim (do Hotel Alkmim ).
Com o jipe estacionado em frente ao bar do Zé do Tronco e ao lado do Clube Recreativo, três tomavam cerveja dentro do bar e dois zanzavam pela praça, apreciando as meninas.
Lá pelas tantas, desfilou pela praça, (esclarecido mais tarde), uma jovem Senhora carioca em trajes bem avançados para a época. Um dos rapazes lhe fez um ligeiro elogio. A mulher era esposa de um Juiz ou Promotor, recém transferido para aquela Cidade.
Mais tarde, com todos os cinco rapazes sentados em torno de uma mesa no interior do bar, o Sr. Zé do Tronco, que conhecia as famílias de todos, gritou: Fujam que está vindo uma guarnição da Polícia para prende-los por desrespeito a esposa do Juiz ou Promotor. Depois vocês acertam a conta.
Quando a Polícia surgiu na Praça, o Jipe já estava ligado e alguns só conseguiram pular para dentro já na esquina de baixo, com os Policiais correndo atrás.
O jipe saiu de Brazópolis pela estradinha de terra da máquina de arroz e disparou em direção a Itajubá.
Passado o susto e já chegando em Piranguinho, os idiotas resolveram parar no Bar do Sr. Lico, para mais umas cervejinhas, agora acompanhadas pelo famoso pastel.
Após mais ou menos 1 hora, saíram todos com a próxima parada definida para Itajubá.
Surpresa!! A estradinha que existia atrás da Barraca Vermelha estava bloqueada pela Policia.
Tinha uns oito amarelos, chefiados pelo Sargento Tiãozinho. O pau comeu solto a base de cassetete. Tiraram os cintos, os sapatos, as camisas de todos, e os conteúdos dos bolsos.
E de volta para Brazópolis. Silêncio total, com os cinco deitados no piso de uma kombi.
A chegada à delegacia foi triste. A metade da população estava esperando, e os cinco seguindo em fila indiana para a cela.
Antes de serem colocados na cela, o carcereiro molhou todas as paredes e o piso com um esguicho. Isso já era umas 18.00 horas. Não se podia sentar e nem encostar.
No Baile do Clube de Brazópolis, ali pelas 02:00 horas da manhã, o Sr. Ari, gerente da Casa Dois Irmãos, soube da história dos meninos de Itajubá que estavam presos. Curioso, ele deixou a sua família no Clube e foi até à Cadeia para ver se conhecia algum dos detentos.
Simplesmente conhecia todos.
Ralhou com todos e foi atrás de um advogado para tentar liberar os rapazes. Com muito custo, o Juiz, que também estava no Clube, foi até lá; fez o Boletim e os liberou com a recomendação de nunca mais pisarem em Brazópolis.
Chegaram a Itajubá quando estava encerrando o baile no Clube Itajubense.
Ah! o quinto elemento era eu.

O Gilbertinho Faria e o Dr. Aldo, só escaparam dessa porque estavam recolhidos no Carnaval (pertenciam ao TLC) no retiro da Juventude Católica, no Colégio das Irmãs. Muita sorte...



ER